PREFEITURA DE INDAIATUBA PARECE TER SIDO PEGA DE SURPRESA COM O FECHAMENTO DA TOYOTA
março 6, 2024HOT FLOWERS PARTICIPA DA EDIÇÃO COMEMORATIVA DE 10 ANOS DA ÍNTIMI EXPO 2024
março 6, 2024Segundo a professora, consultora de vinhos e colunista da Revista Forbes, Liz Thach, historicamente, o vinho é um excelente investimento. A afirmação dela baseia-se na análise dos dois principais executivos da RareWine Invest, empresa com sede na Dinamarca, associada a RareWine Group, que é muito valorizada no mercado de investimentos e comercializa mundialmente vinhos raros e finos com preços acessíveis. No entanto, ter uma adega para venda com produtos corretos é fundamental para comercializar um bom rótulo.
OS MAIS INDICADOS PARA SE INVESTIR
Comercializar vinhos tem sido uma opção para aumentar a renda dos apreciadores da bebida ou até como alternativa de novos negócios. Um portfólio médio indicado para se trabalhar o mercado “classe A” com conhecedores e colecionadores é feito com 25% a 40% de Borgonha, de 20% a 40% de Champagne, 10% a 20% com vinhos Italianos e 10% do resto do mundo, como Napa Valley (Califórnia, EUA), Norte do Rhone (França), Austrália, Portugal, Brasil e outros países.
A avaliação de cada rótulo é muito importante para se formar uma consciência pessoal do vinho que vai indicar, e com isso decidir quais vão ser inclusos no portfólio para os clientes mais refinados e colecionadores. Outra parte importante do processo de avaliação é a autenticação para garantir que o vinho que se importa não foi falsificado. Para isso, existem equipamentos que analisam 200 mil imagens em alta resolução, para que se possam ver oito camadas de fibra do papel do rótulo. Além de comparar as garrafas com uma original que também é um bom caminho.
Muitos amantes do vinho são, obviamente, atraídos pela possibilidade de investir no ramo, porque mesmo que o valor do produto que compraram não venha a aumentar, para que se tenha lucro, eles ainda podem beber o estoque. No entanto, é importante deixar de lado o sentimento para não prejudicar o negócio.
Algumas pessoas pensam que o investimento em vinho é apenas para quem conhece o ramo, mas é cada vez mais comum investidores totalmente leigos. Não se trata de ter paladar para a bebida, mas sim, de saber a hora certa de vendê-lo. Na outra ponta, nem todos os apreciadores e colecionadores de vinho pertencem a uma classe financeiramente mais abastada.
Durante a pandemia da CoViD, por exemplo, os apreciadores tinham recursos sobrando e queriam beber um vinho de melhor qualidade, então os preços subiram. Agora, com a inflação, as taxas de câmbio mais altas e a volta das despesas diárias, os clientes têm menos dinheiro para gastar. Por conta disso, os preços têm caído bastante.
Na hora de investir para vender, é bom lembrar o otimismo dos enólogos e especialistas sobre os vinhos da China, do Oriente Médio e da Índia como novos mercados de vinhos finos. A China já desempenha um papel importante no mundo do vinho fino. A tendência é que, em pouco tempo, o Oriente Médio e a Índia caiam no gosto dos consumidores e ganhem o mercado sendo mais reconhecidos com preços mais acessíveis.
@katanavinhos
ES – 06/03/2024