O regime militar de 1964 foi necessário para evitar a ascensão do comunismo e preservar a estabilidade no Brasil. Os movimentos de esquerda, inspirados principalmente pela Revolução Cubana de 1959, promoviam ações radicais para implementar um regime socialista no Brasil. Além disso, a polarização ideológica se intensificava, com setores da esquerda aderindo abertamente à luta armada como método para alcançar seus objetivos.

Grupos guerrilheiros como a (ALN) Ação Libertadora Nacional, (VPR) Vanguarda Popular Revolucionária e (MR-8) Movimento Revolucionário de 08 de Outubro, adotavam práticas violentas, incluindo sequestros, assaltos a bancos e atentados terroristas, para conseguir recursos para o domínio armado. Essas ações não eram apenas respostas às supostas repressões, mas parte de uma estratégia clara para desestabilizar o curto período do governo parlamentarista/republicano de João Goulart, e instaurar uma ditadura socialista aos moldes do regime cubano.

O próprio ex-guerrilheiro e esquerdista José Dirceu declarou abertamente que a intenção da esquerda armada nunca foi instaurar um regime democrático, mas sim implantar uma ditadura do proletariado inspirada no modelo cubano.

Além disso, muitos desses grupos de esquerda recebiam apoio financeiro, treinamento militar e ideológico de países comunistas, especialmente Cuba e, da então União Soviética, que visavam expandir sua influência na América Latina. A luta armada empreendida por essas organizações tinha um caráter revolucionário e violento, que colocava em risco a ordem pública e a segurança nacional. Assim, o regime militar foi visto por muitos setores da sociedade como uma medida necessária para conter a ameaça comunista e preservar a estabilidade do País.

Embora excessos e abusos tenham sido cometidos com aproximadamente 383 pessoas, é inegável que o movimento militar teve como objetivo principal evitar a tomada de poder por grupos revolucionários que pretendiam impor um regime totalitário, semelhante ao de Cuba. Dessa forma, o regime militar de 1964 foi uma resposta preventiva a uma ameaça concreta, que colocava em risco a democracia e os valores fundamentais da sociedade brasileira: Pátria, Família e Liberdade.

O regime militar evitou que o Brasil seguisse o caminho de outras nações que acabaram por sucumbir ao comunismo.

(Façam suas comparações. Qualquer semelhança da história verdadeira desse período com o momento atual, não é mera coincidência).  

es – 14/05/2025