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setembro 21, 2023A maturidade é o início do caminho para a liberdade, é quando deixamos o vício de buscar a plenitude no outro para encontrá-la em nós mesmos.
A chegada aos 40 anos é apenas a primeira chamada para a maturidade, mas é aos 50 que chegamos na década da razão, da verdade e da liberdade que começa, definitivamente, a estabelecer morada em nosso corpo e mente…
É providencial e essencial como nessa fase o orgulho, a riqueza e as vaidades pessoais vão perdendo o sentido e se tornando apenas referências… Mesmo sem abandonar os cuidados com a aparência e a ética que rege o convívio diário em sociedade, passamos a lidar com mais desapego as coisas e as pessoas. Parece que a vida começa a se resumir na maturidade, se simplificar, deixar de ser um problema para se tornar, simplesmente, um livro onde a leitura parte para as fronteiras do interesse individual. Dessa forma, é lá pelos 45 anos, enfim, que percebemos como muitas vezes vencer no amor, não dependeu apenas das nossas próprias escolhas… O quanto fomos Infelizes às muitas vezes em que ele cruzou o nosso caminho na hora e de forma errada.
Na maturidade é quando reconhecemos nosso vício no outro e decidimos abandonar o desejo de ter um relacionamento amoroso mais intenso e que nos cause dor. Mas esse é o caminho certo?
O desejo de um conto de fadas, de um companheiro eterno e um amor sem medidas durante a juventude é universal, isso porque, nessa época, acreditamos que a paixão, a loucura e a insensatez de um sentimento avassalador pode nos libertar do medo, da necessidade e do vazio que fazem parte da condição humana. Entretanto, reagimos como drogados, e como acontece com qualquer vício, ficamos muito bem enquanto a droga está disponível, mas chega um momento em que a droga não funciona mais, e com a maturidade podemos compreender essa condição e a necessidade de ficarmos sozinhos acaba por sobrepujar as alianças e parcerias que nos desorientam ou nos fazem perder o controle. Não que optemos deliberadamente por um amor tranquilo, sem ardor ou pela solidão, mas sim pelo cuidado maior com nós mesmos, pela defesa da nossa individualidade e da nossa consciência.
Talvez isso tudo também explique a necessidade de sermos mais seletivos, de querermos estar ao lado de pessoas que nos façam felizes simplesmente porque elas existem em nossas vidas e não pelo que fazem por nós ou para nós.
Assim, na maturidade, dar espaço ao outro e a nós mesmos se torna fundamental e, em vez de refletir o sofrimento e a inconsistência, de satisfazer as necessidades mútuas e viciadas do ego de cada um, um renovado sentimento de amor reflete apenas a unidade do ser e sua vontade em querer somar e não dividir.
Nesse momento da vida, um sentimento de amor maduro renasce com a missão de descobrir novos caminhos e seguir novas receitas para se reencontrar a alegria de viver, a paz e a harmonia que nos conduzam para uma relação mais plena.
*Imagem Google
ES – 20/09/2023