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A moeda brasileira está na lista com a Nigéria com desvalorização de (47,2%), Egito (36,5%), Sudão do Sul (36,5), Etiópia (27%), e Gana (22,9%). De janeiro a julho a desvalorização acumulada do Real brasileiro foi de (14,6%). Nessa sexta-feira, dia 02, a moeda norte-americana abriu no mercado a R$ 5,77 e atingiu R$ 5,79 no início da manhã. É a maior desvalorização desde 2021, no auge da pandemia.
O leitor pode pensar que a desvalorização do Real não o afeta, mas trata-se de ledo engano. O real desvalorizado frente ao dólar provoca o enfraquecimento da economia brasileira, abrindo espaço para o crescimento da inflação, pois uma moeda fraca compromete todos os preços da economia que inclui desde medicamentos e combustíveis até os alimentos e demais segmentos transacionados em dólar, o que acaba afetando diretamente os mais pobres.
A desvalorização é impactada pela reação negativa do mercado depois do anúncio da manutenção da taxa de juros Selic em (10,5%) divulgada pelo Banco Central a fim de conter a inflação.
No cenário internacional, a possível escalada de conflitos no Oriente-Médio, depois da morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, também contribuiu para a desvalorização das demais moedas frente ao dólar.
O BRASIL ANTES DO REAL
Há exatos 30 anos, o Brasil começou a executar o Plano Real, um conjunto de medidas que finalmente criou uma moeda forte e pôs fim a um histórico de hiperinflação persistente.
O Plano Real foi deslanchado no fim de fevereiro de 1994, quando o presidente Itamar Franco enviou para votação no Congresso Nacional a medida provisória (MP) que criou a Unidade Real de Valor (URV), uma espécie de moeda fictícia que antecedeu o Real.
A conclusão do plano se deu na virada de junho para julho, quando Itamar mandou para os senadores e deputados a MP que implantou o Real — a moeda brasileira mais duradoura desde 1942.
A situação era tão grave que, nos oito anos anteriores ao Plano Real, o País teve quatro moedas diferentes e chegou a registrar, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), um aumento anual de preços de quase 2.500%. Como comparação, a inflação de 2023 foi de 4,6%.
CENÁRIO ATUAL
Com a política econômica atual, ou melhor, sem uma política econômica, o Brasil segue para um cenário de passado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) insiste em criticar o Banco Central, responsável em manter a inflação sob controle ao redor de uma meta, o que é o objetivo fundamental do (BC). Assim, a meta para inflação é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A estabilidade dos preços preserva o valor do dinheiro, mantendo o poder de compra da moeda. Para alcançar esse objetivo, o BC utiliza a política monetária, política que se refere às ações do BC que visam afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e a quantidade de dinheiro (condições de liquidez) na economia. No caso do BC, o principal instrumento de política monetária é a taxa Selic, decidida pelo Copom.
A taxa Selic afeta outras taxas de juros na economia e opera por vários canais que acabam por influenciar o comportamento da inflação.
Manter a taxa de inflação baixa, estável e previsível é a melhor contribuição que a política monetária do BC pode fazer para o crescimento econômico sustentável e a melhora nas condições de vida da população.
O crescimento de uma economia depende de uma série de fatores sobre os quais os bancos centrais não têm controle, como aumento da produtividade. Entretanto, inflação alta, instável ou imprevisível prejudica o crescimento econômico.
A matemática parece complicada, mas, trocando em miúdos, para que a estratégia de controle da inflação dê certo e o BC consiga diminuir a taxa de juros, o governo federal deve controlar os gastos e incentivar a iniciativa privada com créditos programados e diminuição dos impostos, a fim de que o País produza mais, consequentemente empregue mais e faça a economia girar. Ou seja, o governo federal tem seguido na contramão de tudo isso.
O QUE O GOVERNO ESTÁ FAZENDO PARA MELHORAR
Na contramão do desenvolvimento e da produtividade, o governo federal tem gastado demais, taxado demais e acumulado dívidas que já ultrapassam trilhões em pouco mais de um ano e meio. Também tem utilizado reservas importantes do País para criar uma política de apoio ao governo entre os congressistas. O que representa uma ameaça às contas que ele controla como INSS, por exemplo. Sem contar os últimos cortes de 6 bilhões nas contas de Educação e Saúde.
Os planos econômicos do governo que antes das eleições ninguém conhecia, continuam irreconhecíveis. O “arcabouço” citado pelo Ministro da Economia, Fernando Haddad, não saiu do papel e o governo gira em círculos tentando arrecadar cada vez mais em taxas em impostos para cobrir os rombos, assolando a iniciativa privada, o povo e inflacionando o mercado.
Oremos…
Fonte: Agência Senado e Revista Oeste
Imagem: Google
ES – 02/08/2024
1 Comment
Todo esquerdista tem um padrão! A culpa nunca é minha, sempre de alguém que eu queira culpar criando uma narrativa! Para quem tem um pouco de memória vamos a dois fatos do governo “Lula 1”! A taxa de juros era muito mais alta que hoje, mas com o boom das commodities, e a casa arrumada pelo FHC, não tocavam no assunto, e tinha uma piada que “PT” significava “Parece Tucano”, por ter mantido os juros altos que até então sempre criticaram!
Mas claro agora com uma casa que estava sendo arrumada pelo PG, mas é tipo aquele câncer mal curado! Ainda não tinha dado tempo de fortalecer a economia, para a incomPeTencia, poder assolar o país como fez e os resultados só explodiram no “Dilma 2”