OPINIÃO: 80 TONELADAS DE BANANAS
julho 10, 2021ATUALIZAÇÃO DA COVID-19 EM INDAIATUBA
julho 12, 2021É a primeira vez que um grande grupo de cubanos sai às ruas de Havana para protestar contra o governo desde a crise econômica de 1994. Cuba sofre uma grave escassez de medicamentos, produtos básicos e também atravessa a terceira e pior onda de Covid-19. A grande maioria do povo é pobre, as cidades não têm infraestrutura e a conta do poder político que nunca muda de mãos é paga com a miséria dos cubanos. O presidente Miguel Díaz-Canel acusou “mercenários pagos pelo governo dos EUA” de organizarem os protestos. Mais tarde, falou ao vivo na televisão estatal e pediu para que seus apoiadores estejam prontos para o “combate” em resposta aos atos. Após as manifestações, o serviço de internet móvel em todo o país foi cortado, presumivelmente para impedir a divulgação de vídeos dos protestos e reduzir a capacidade de reunião dos participantes… Os manifestantes pediam “liberdade” e “abaixo à ditadura”, além de protestarem contra a crise econômica e sanitária. Houve confronto com as forças de Segurança no Parque da Fraternidade, onde mais de mil pessoas se reuniram diante da forte presença de militares e policiais, que levaram muitas pessoas presas. Houve também grupos organizados de apoiadores do governo, que gritava “Eu sou Fidel” ou “Canel, meu amigo, o povo está contigo”, em alusão ao presidente Miguel Díaz-Canel. Cuba é um país socialista cujo povo cubano sofre com um regime totalitário que limita seus direitos e passa uma falsa imagem de democracia.
*JPN
ES – 12/07/2021