OPINIÃO: ABUSO – ANS AUTORIZA REAJUSTE DE ATÉ 6,91% NOS PLANOS DE SAÚDE INDIVIDUAIS; ENTENDA OS IMPACTOS NO SEU BOLSO
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O governo coloca a culpa na calamidade do Rio Grande do Sul, que ele, aliás, só está tumultuando com medidas estapafúrdias, e nem cita o aumento abusivo dos convênios.
Dizem os governistas que puxada pelos produtos farmacêuticos e pelos alimentos, a inflação acelerou para 0,38% na passagem de março para abril. Só a gasolina ficou 1,5% mais cara no mês e também contribuiu com o avanço do indicador. O resultado veio acima do esperado pelos analistas, que projetavam 0,35%, segundo Valor Data. Dizem ainda que a taxa está menor que a do mês de abril desde 2021, quando variou 0,31%, mas não cita que estávamos enfrentando uma pandemia mundial. No ano, a inflação acumula alta de 1,80%. Em 12 meses, o IPCA acumula 3,69%. Os dados fazem parte do (IPCA) Índice Nacional de Consumidor Amplo, e foram divulgados pelo instituto mais suspeito do Brasil de hoje, o IBGE.
Alguns analistas que aparecem nas reportagens da mídia que não questiona, acham que a perspectiva para boa parte dos preços ao consumidor segue positiva, embora se digam atentos a possíveis altas nos produtos alimentícios em função das tragédias no Rio Grande do Sul. Uma vergonha de análise!
Remédios e alimentos mais caros
Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram alta em abril. Os dois maiores impactos vieram dos grupos Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%). Juntos, os dois contribuíram com 0,30 pontos percentuais do índice de abril. Simplesmente, eles “se esqueceram” de citar o aumento dos convênios de quase 7% autorizado pela ANS – o órgão do governo federal.
A alimentação no domicílio ficou mais cara em abril, com os preços acelerando de 0,59% no mês anterior para 0,81% neste mês. O mamão chegou a ficar em média 22,7% mais caro, seguido da cebola, com alta de 15%; o tomate, 14% mais caro; e o café moído, com alta de 3% no custo. E o resto?
Segundo o IBGE, a menor oferta desses produtos por conta dos fenômenos climáticos ocorridos no fim do ano passado e início desse ano explica o aumento. Mentira! Tudo que vem do Rio Grande do Sul em termos de abastecimento para o trimestre já estava estocado e vendido aos distribuidores.
As questões climáticas, e até um El Niño aparecem nas matérias tendenciosas como culpados dos aumentos nos preços. Mas é só o consumidor ir ao mercado ou abastecer seu veículo para comprovar a “nuvem de fumaça” que tenta cobrir a incompetência de Haddad. A culpa é do clima, não da falta de gestão do ministro da economia que claramente permanece à deriva desde o início do seu dever como controlador de gastos.
Os aumentos apontados pelo IPCA:
- Alimentação e bebidas: 0,70%
- Habitação: -0,01%
- Artigos de residência: -0,26%
- Vestuário: 0,55%
- Transportes: 0,14%
- Saúde e cuidados pessoais: 1,16%
- Despesas pessoais: 0,33%
- Educação: 0,10%
- Comunicação: 0,48%
A terceira maior alta em termos de grupo foi registrada pelo setor de vestuário, com avanço de 0,55%. Na sequência os Transportes, com alta de 0,14%. Já o grupo Comunicação variou 0,48%, enquanto os artigos de residência registraram variação negativa (-0,26%) e Habitação não registrou variação nos preços (-0,01%). E os aluguéis? Ninguém registrou o aumento nos aluguéis? E os preços dos materiais de construção, não registraram aumento?
Um exemplo das comparações descabidas das análises:
“Em Transportes, um movimento contrário de preços acabou contendo as altas do setor. Houve queda nos preços da passagem aérea, ao passo em que etanol (4,56%), gasolina (1,50%) e óleo diesel (0,32%) registraram altas.”. É muita cara de pau!
As passagens aéreas baixaram? Onde? Em que companhia aérea? A verdade é que as pessoas decidiram gastar o que haviam guardado em viagens, já que no Brasil, a economia estacionou e o descrédito dos investidores aumentou com a insegurança jurídica que estamos vivendo. Sem contar os dados divulgados esta semana que apontam que as famílias brasileiras estão altamente endividadas… Estamos a passos largos a caminho do abismo.
É OBRIGAÇÃO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO PROTESTAR CONTRA AS MENTIRAS PUBLICADAS NA IMPRENSA VELHA!
*Imagem Google
ES – 11/06/2024