O consolo mais antigo visto até hoje pode ter nada mais, nada menos, do que quase 30 mil anos. Feito de rocha, o objeto possui 20 centímetros de comprimento e 03 de espessura. Ou seja, parece que tamanho já fazia diferença naquela época.

O objeto foi encontrado em vários pedaços, sendo que o último veio ao conhecimento do mundo em 2005, direto da caverna Hohle Fels, na Alemanha. Talvez por conta desse tipo de descoberta, o País seja um dos pioneiros em pesquisas sobre o comportamento sexual dos humanos.

Mas, o vibrador mesmo, perto do que conhecemos, curiosamente foi o quinto eletrodoméstico criado no mundo.  Ele foi lançado nos anos 1890 como um singelo massageador de músculos. Já no começo do século 20, os massageadores se popularizaram tanto que, em 1917, os americanos tinham mais vibradores do que torradeiras.

Contudo, o sexy-toy da época não durou muito tempo.  Três anos depois, os massageadores entraram em crise. É provável que o uso do objeto em filmes eróticos e o maior conhecimento da sexualidade feminina tenham contribuído para isso. Afinal, as pessoas começaram a perceber que eles não eram massageadores, mas vibradores que provocavam o desejo; e entenderam que não havia nada de medicinal naquilo.

Décadas depois, nos anos 1970, os movimentos de liberdade sexual deram uma força para que os brinquedos eróticos voltassem ao mercado. De lá para cá, a indústria dos produtos sensuais começou a dar os primeiros passos até chegar às infinitas possibilidades de um mercado cheio de prazer.

Entre próteses que causam sensações incríveis ao Bullet, o queridinho das mulheres mais antenadas, o mercado de vibradores aumentou tanto que na pandemia revelou um crescimento de venda de 50% em todo Brasil. Somente nos últimos três meses de 2020, um pouco mais de 01 milhão de unidades foram vendidos, segundo a pesquisa MercadoSexy.com divulgada na Sexy Fair daquele ano, o maior evento erótico do País.

São diversos modelos, tamanhos, funções… O ideal é saber qual deles pode se adaptar melhor ao usuário e sua necessidade, e para isso, a dica é conhecer o próprio corpo.

O Bullet costumam ser uma ótima “porta de entrada” no universo do sex toys, ideal para pessoas que ainda não compraram seu primeiro brinquedinho erótico. Por serem discretos e pequenos, geralmente são menos intimidadores e de fácil manuseio. O Bullet não serve para penetração e sim para estimular o clitóris e dar um ‘up’ no prazer. Geralmente em formato de cápsula encontram-se modelos com diferentes níveis de vibração e que podem, inclusive, ser comandados por controle remoto – isso para quem quiser trazer o parceiro para a brincadeira.

No caso das Próteses elas são muitas e variam de tamanho, espessura, cor, duras ou tão macias que imitam a pele, pode vibrar ou não, esquentar ou simplesmente aguçar… São também as mais conhecidas e comuns por se assemelharem a um pênis real, mas é preciso um pouco de prática para cumprir a função com efetividade. A começar pela escolha do material que pode ser em PVC antialérgico, silicone ou até em acrílico transparente, além dos metalizados.

Para uma função mais perfeita das próteses, existem alguns facilitadores como creme ou gel a base de água e que podem transformar a experiência em algo muito mais prazeroso. Sem contar as camisinhas, de sabores ou sensações, elas garantem uma utilização segura também com parceiro. Se a opção for pelas Próteses que vibram, as ideais são as sem fio ou controle, quando for para brincar sozinha.

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ES – 18/07/2023