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Supermercados cobram isenção de produtos para alimentos básicos na reforma tributária
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pretende colocar o projeto da Reforma Tributária em votação no próximo mês. No entanto, determinados trechos da proposta não agradam setores da economia.
Segundo a Abras – Associação Brasileira de Supermercados, o projeto não inclui, por exemplo, a isenção de produtos para alimentos básicos. Para a entidade, o tema é necessidade de primeira ordem. Em entrevista nesta terça-feira, 27, a Jovem Pan News, o presidente da Abras e da Unecs – União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços, João Galassi, explicou como os supermercados estão discutindo o tema com o governo.
João disse: “Estamos conduzindo as discussões com muito diálogo e transparência, além de mostrar o número do setor e o impacto no preço dos produtos para a população brasileira. Vale lembrar que não estamos solicitando nada para o setor. Estamos trabalhando dentro de uma cadeia nacional de abastecimento. Vai do agro, da agroindústria, do setor de mercados até a mesa do consumidor. Se não defendermos nossos consumidores, quem irá defender? Hoje nós temos isenção nos impostos de produtos da cesta básica, como hortifrútis, arroz e feijão. Então vamos manter o maior diálogo possível para que todos se sensibilizem na necessidade de mantermos uma cesta ampla, que atenda todos os consumidores isentos”, comentou.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita que a discussão e votação da Reforma Tributária possam acontecer na próxima semana no Congresso. Já João Galassi defende que a votação seja adiada para agosto. “Temos um presidente [Arthur Lira] empenhado em aprovar a reforma e temos de valorizar isso. No entanto, há 30 anos estamos discutindo uma reforma, e qual o problema de ter mais 30 dias para aprovarmos? Esse recesso que terá no parlamento seria o ideal para que possamos achar caminhos que atendam a todos. Mas de qualquer forma estou muito confiante que a reforma tributária será aprovada e que os nossos pleitos serão atendidos”, completou João Galassi.
OPINIÃO: O governo só tem pressa em atropelar as discussões para dizer que fez a Reforma. Na prática, os empresários e representantes de classe e do agronegócio querem uma Reforma robusta e discutida em detalhes para que todos os lados sejam atendidos. É bom lembrar que, a Reforma Tributária sozinha não resolve os problemas sem um acerto nos gastos públicos, o que o governo se nega a fazer e preservar um teto de gasto que equilibre as contas, haja vista que enquanto os interessados por um Brasil saudável financeiramente discutem, o presidente e sua consorte “turistam” com dinheiro público há seis meses desde que assumiu o gabinete, sem contar a manutenção de 37 ministérios que até agora não disseram a que vieram.
ES – 27/06/2023