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A Operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que prendeu praticamente uma equipe inteira do 1 Distrito Policial de Indaiatuba, mudou a rotina da delegacia.
O delegado titular, José Clésio Silva de Oliveira Filho, dois investigadores e um escrivão são apontados pela Promotoria como integrantes de um esquema que extorquia dinheiro de empresários da cidade, exigindo até R$ 3 milhões em propina por meio de falsas investigações.
Além deles, também foram presos temporariamente e são investigados guardas municipais, advogados e servidores da prefeitura.
Com a prisão dos funcionários, a delegacia retomou a normalidade com uma equipe nova de servidores. O prédio inclusive foi alvo de busca e apreensão durante a operação.
Invasão de comércios e fabricação de inquéritos
De acordo com o Gaeco, o grupo de Indaiatuba fabricava boletins de ocorrência, inquéritos e relatórios de investigação para sustentar exigência de pagamentos como preço de “resgate” de eventuais prisões decretadas ou garantias de não investigação.
Os boletins, as investigações e até as prisões eram forjadas. Segundo o MP, dezenas de empréstimos foram extorquidos no período de um ano.. O valor das extorsões variava de R$ 1 a R$ 3 milhões.
A operação
Ao todo, promotores de Justiça, com o apoio da Polícia Militar e da corregedoria da Polícia Civil, cumpriram 17 mandatos de busca e apreensão e 13 de prisão temporária por 30 dias. Foram apreendidos também 15 veículos.
A suspeita é que os investigados tenham exigido, pelo menos, R$ 10 milhões de reais de propina desde 2022, para arquivar investigações que eram forjadas pelos suspeitos. Entre as vítimas, cerca de 10 proprietários estabelecimentos comerciais, como supermercados, lojas de roupas e estacionamento de veículos eram alvos dos meliantes.
Alvos de prisão temporária
Segundo o Ministério Público, 14 mandados de prisão temporária, com validade de 30 dias, foram expedidos pela Justiça e 13 foram cumpridos, restando um foragido. As prisões podem ser prorrogadas por mais 30 dias ou ser convertidas em preventiva (por tempo indeterminado).
O delegado do 1º DP de Indaiatuba;
Um escrivão;
Dois investigadores, sendo uma mulher presa na casa dela em Itu (SP);
Dois guardas municipais;
Três advogados;
Três funcionários comissionados da Prefeitura de Indaiatuba;
Um fiscal da Prefeitura de Indaiatuba;
Um homem está foragido.
Crimes investigados
Extorsão mediante restrição de liberdade
Organização Criminosa
Roubo
Furto
Corrupção ativa
O nome da operação, “Chicago”, remete à cidade americana dos anos 20 e 30, quando gângsters governavam a cidade “à base de violência, desprezando a lei e criando fortunas com os crimes”. Pelo menos 15 promotores de Justiça, 10 servidores do Ministério Público, 94 policiais militares e 19 policiais civis participaram da operação.
*Noticiário Nacional
*Imagem Comando e Notícia
ES – 01/04/2024