Não se surpreenda, mas a grande maioria dos brasileiros está na faixa da pobreza. Quem ganha até R$ 10 mil e cuida de uma família de quatro pessoas é considerado pobre. De R$ 11 a R$ 30 mil é considerado classe média. Depois disso – rico. E a partir dos R$ 500 mil por mês são os considerados super-ricos e milionários. Ou seja, a grande maioria dos brasileiros é pobre e, como pessoa física, está mais propensa a fazer PIX de até R$ 10 mil reais.

Levando em consideração que grande parte dos trabalhadores brasileiros é MEI – classificação para microempresário – e este pode faturar até R$ 6 mil reais por mês isento de impostos, ou seja, R$ 80 mil por ano, agora eles serão monitorados a partir de 1º de janeiro de 2025 junto às pessoas físicas. Quem fizer PIX além de R$ 5 mil estará sujeito a “multas” em forma de imposto de renda. A nova estratégia do Governo é cruzar dados para alimentar o leão do IR.

É o amor… A nova medida para o PIX imposta pelo Governo Federal afeta donos de pequenos negócios como manicures, motoboys e quitandeiros.

Isso quer dizer que desde 1º de janeiro a Receita Federal passou a receber informações sobre transações financeiras que ultrapassem R$ 5 mil mensais para pessoas físicas. O foco do governo é o proprietário do pequeno negócio como o vendedor de cachorro-quente e o motorista de Uber. Esse grupo, até então isento de Imposto de Renda, passará a pagá-lo. Dessa forma, se a taxação não vem do PIX ela vem com a mordida do leão em função do controle do PIX, o que dá na mesma.

A imprensa tradicional dos canais abertos tem divulgado que se trata de Fake News, mas a verdade é que não há como fugir da caça do governo pelo dinheiro suado do povo. Afinal, quem vai pagar a conta da corrupção que voltou a assombrar o Brasil?

Diante da repercussão negativa do anúncio sobre o monitoramento do PIX, o Haddad disse que vai revogar as novas medidas… Oremos… 

ES – 15/01/2025