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novembro 10, 2021INFLAÇÃO NO PREÇO DOS ALIMENTOS, BEBIDAS E COMBUSTÍVEIS TORNOU A VIDA DOS BRASILEIROS MAIS DIFÍCIL EM OUTUBRO
A Inflação de outubro acumula alta de 10,6% em um ano. A variação da inflação foi puxada pelo encarecimento dos combustíveis e dos alimentos. Uma alta de 1,25%, ante o avanço de 1,16% em setembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra que todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram em outubro, com destaque para os transportes (2,62%). A gasolina subiu 3,10% e teve o maior impacto individual no índice do mês. Foi a sexta alta consecutiva nos preços, que acumula 38,29% de variação no ano, e 42,72% nos últimos 12 meses. “Transportes tiveram a maior variação e o maior impacto de longe no índice do mês, afirma o gerente do IPCA, Pedro Kislanov. A alta é reflexo dos sucessivos aumentos dos preços cobrados nas refinarias pela Petrobras e faz o litro da gasolina encostar em R$ 8 em cidades do Rio Grande do Sul. Além da gasolina, houve aumento também nos preços do óleo diesel (5,77%), do etanol (3,54%) e do gás veicular (0,84%).
PASSAGENS AÉREAS MAIS CARAS
Ainda no grupo dos transportes, as passagens aéreas registraram avanço de 33,86%, com alta em todas as regiões pesquisadas. “A depreciação cambial e a alta dos preços dos combustíveis, em particular do querosene de aviação, têm contribuído com o aumento das passagens aéreas. A melhora do cenário da pandemia, com o avanço da vacinação, levou a um aumento no fluxo de circulação de pessoas e no tráfego de passageiros nos aeroportos. Como a oferta ainda não se ajustou à demanda, isso também pode estar contribuindo com a alta dos preços”, explica Kislanov. Outro destaque foi a aceleração dos preços do transporte por aplicativo (19,85%), que já haviam subido 9,18% em setembro. Os automóveis novos (1,77%) e usados (1,13%) também seguem em alta e acumulam, em 12 meses, variações de 12,77% e 14,71%, respectivamente.
AUMENTO DE ALIMENTOS E BEBIDAS TORNA MAIS DIFÍCIL A VIDA DOS BRASILEIROS
Os preços também avançaram no grupo dos alimentos e bebidas (1,17%), segunda maior contribuição no IPCA, puxado pelas altas no tomate (26,01%) e na batata-inglesa (16,01%), que fizeram acelerar a alimentação no domicílio (1,32%). “Esse aumento no tomate e na batata decorre da redução da oferta devido ao frio e às chuvas”, afirma Pedro Kislanov. Também subiram o café moído (4,57%), o frango em pedaços (4,34%), o queijo (3,06%) e o frango inteiro (2,80%). Por outro lado, recuaram os preços do açaí (-8,64%), do leite longa vida (-1,71%) e do arroz (-1,42%). A alimentação fora do domicílio passou de 0,59% em setembro para 0,78% em outubro, principalmente por conta do lanche (1,31%), que havia apresentado variação negativa no mês anterior (-0,35%). A refeição (0,74%), por sua vez, desacelerou frente ao resultado de setembro (0,94%).
*JPNEWS
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ES – 10/11/2021