A prefeitura sustenta que está preparada para um aumento anual demográfico de 3%, mas a cidade sofre com a estiagem, mesmo com os investimentos que prometiam 30 anos de água abundante.

Indaiatuba possui 260.690 habitantes, conforme estimativa populacional divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em agosto. O estudo aponta um crescimento populacional aproximado de 1,74% em comparação a 2020, quando o município registrava 256.223 habitantes. O cálculo tem como data de referência o dia 1º de julho de 2021.

Embora Indaiatuba sofra com a falta da água e o descontrole da energia, o prefeito Nilson Gaspar alega que a taxa de crescimento está dentro do previsto, e que o fato das ações da Administração Municipal serem norteadas com base em planejamento, ajuda a manter a qualidade de vida da população. Ele alega ainda, que Indaiatuba está preparada para o crescimento médio de 3% ao ano. O prefeito destacou que com planejamento para os próximos 10 anos que incluem investimentos definidos para atender a demanda por creches, escolas, hospitais, postos de saúde, malha viária, segurança, abastecimento de água, será tudo o que a cidade precisa para atrair novas empresas, para gerar empregos, movimentar o comércio e a economia, sempre com foco na qualidade de vida dos munícipes. SERÁ QUE VAI HAVER ÁGUA E ENERGIA PARA TODO MUNDO? FATOS RECENTES APONTAM QUE NÃO, SERÁ PRECISO MAIS DO QUE ESPELHOS D’ÁGUA PARA ABASTECER UMA CIDADE CUJO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO É DESENFREADO.

Pelo estudo do IBGE, o Brasil atingiu 213,3 milhões de habitantes em 2021 e São Paulo continua como o Estado mais populoso, com 46,6 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país. O município de São Paulo também segue como o mais populoso, com 12,4 milhões de habitantes.

Anualmente, as populações dos municípios são estimadas por procedimento matemático usando um método que se baseia na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos – 2000 e 2010, e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

O IBGE informou, ainda, que os efeitos da pandemia da Covid-19 no efetivo populacional não foram incorporados na projeção, devido à ausência de novos dados de migração, além da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade, fundamentais para se compreender a dinâmica demográfica como um todo.

Diferente da projeção da população que é feita todo ano pelo IBGE, o Censo Demográfico é realizado a cada dez anos. Conforme divulgado pelo Instituto, o Censo previsto para ser realizado em 2022 trará uma atualização dos contingentes populacionais e subsidiará as futuras projeções populacionais, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população em curto, médio e longo prazo.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

*AIMPI

ES – 03/09/2021