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A decisão gerou polêmica no país; segundo o ministro da educação francês, “quando o aluno entra em uma sala de aula, não se deve poder identificar a sua religião ao olhar para ele”. O fato é que Gabriel Attal informou no domingo, 27, que o governo irá proibir que as alunas de escolas do país usem a abaya (com exceção apenas do rosto), túnica comum em países do Norte da África e árabes. “Não será mais possível usar abaya na escola”, declarou Attal em entrevista ao canal de TV TF1, na qual considerou que a vestimenta vai de encontro às normas estritas de laicidade no ensino francês.
A abaya cobre o corpo e deixa de fora rosto, mãos e pés. Seu uso por adolescentes gerou polêmica na França. O deputado Éric Ciotti, presidente do partido de oposição – Republicanos (direita), saudou a decisão, enquanto a deputada de esquerda Clémentine Autain a considerou inconstitucional e criticou “a política da vestimenta”.
Embora o Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM) considere que a peça não representa um símbolo islâmico, o Ministério da Educação francês divulgou, no ano passado, uma circular autorizando as escolas a proibir a abaya, bem como bandanas e saias muito longas. “As instruções não estavam claras, agora estão, e nós as saudamos”, disse Bruno Bobkiewicz, secretário-geral do sindicato que representa os diretores de instituições de ensino. Em 2004, a França proibiu em escolas e institutos qualquer símbolo religioso ostensivo, como o véu islâmico e o quipá.
OPINIÃO: Há mais de cinco anos a França tenta lidar com novos comportamentos e costumes daqueles que, fugindo de guerras e opressão, provocaram um grande crescimento imigrante em território europeu. Depois da pandemia a crise se agravou, pois afetou drasticamente as economias, principalmente a francesa. O custo de vida está cada vez mais alto, o desemprego é crescente, a violência extrapolou os níveis de insegurança nas metrópoles e os franceses não estão satisfeitos com as portas que foram abertas sem regras claras aos que vem de países de maioria mulçumana, além de africanos e latinos. O fator que mais assusta os franceses é a possibilidade dos protestos violentos e o terrorismo, situações recorrentes em países do ocidente. Sim, sem hipocrisia, uma abaya pode gerar desde bullying entre crianças e adolescentes nas escolas até esconder uma bomba – é fato. Embora todos tenham direito a professar sua fé, para que a comunidade sobreviva em harmonia, o bom senso no comportamento é sempre o melhor caminho. Uniformizar os estudantes e exigir que todos cumpram as regras me parece bem justo e evita muitos problemas. Afinal, até turistas que visitam países cujos costumes exigem abaya, burca ou véu, a gente respeita e usa. Não vejo motivo de ofensa em todos vestidos de acordo com o país que escolheram viver. É tão óbvio. As leis brasileiras deveriam seguir o mesmo caminho e abandonar o “politicamente correto”, que nesse caso só causa conflitos desnecessários. Minha casa, minhas regras.
*Informações JPNews
*Imagem Google
ES – 28/08/2023