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Com o aumento no preço dos combustíveis anunciado pela Petrobras na semana passada, uma onda de revisões de números e metas, mais as expectativas negativas encheram de pessimismo os economistas brasileiros.
O impacto da alta na gasolina (18,8%), diesel (24,9%) e gás de cozinha (16,1%) deve se disseminar por toda a cadeia econômica internacional e pressionar o encarecimento de diversos produtos no Brasil, sobretudo dos alimentos, e serviços, com força concentrada nos transportes.
A propulsão em reflexo à guerra na Ucrânia fez com que analistas enxergassem o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo – acima de 7% ao fim deste ano — mais que o dobro da meta de 3,5% perseguida pelo Banco Central (BC), com limites entre 2% e 5%. Caso se concretize, será o segundo ano consecutivo que a autoridade monetária estoura o teto, Em 2021, por conta da pandemia, a inflação encerrou em 10,06%, o maior patamar em seis anos.
A equipe econômica liderada por, Paulo Guedes, enfrenta o maior desafio que um governo já teve para manter o País andando. A pergunta que se faz é: Será que outra equipe já não teria jogado a toalha?
Além dos efeitos imediatos da guerra nas bombas, que já passam a exibir um valor acima de R$ 7 pelo litro da gasolina em alguns Estados, a dependência brasileira do transporte por rodovias pode levar à alta diversos outros setores.
Ainda na semana passada, as medidas aprovadas pelo Legislativo em relação ao ICMS para diminuir o preço nos postos indicam um alívio, mesmo assim, os economistas pontuam uma série de outros produtos derivados do petróleo que poderão ser impactados como: Embalagens plásticas, resinas automobilísticas, tubos e conexões da construção civil, fertilizantes usados no agronegócio.
ACORDO DE CESSAR FOGO
O aumento do barril do petróleo é uma das principais consequências econômicas do conflito no Leste Europeu. O temor de escassez com o embargo dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia à Rússia fez o preço da commodity disparar no mercado internacional e tocar os US$ 140, no início da semana passada. O valor arrefeceu nos dias seguintes com a informação de que outros países conseguem suprir a demanda bloqueada dos russos, e a cotação recuou para a casa de US$ 110 o barril.
O conflito, porém, só deu mais força para um movimento que já estava no radar dos economistas. Após bater as mínimas entre 2020 e 2021 por causa da estagnação econômica em virtude da pandemia do Coronavírus, o setor de petróleo passou para alta com o reaquecimento das atividades ao redor do globo. A falta de clareza gerada pela guerra não permite enxergar o caminho que o mercado vai trilhar, mas nenhuma das pistas indica que a cotação deva ficar abaixo dos três dígitos tão cedo.
OPINIÃO: Embora os economistas brasileiros beirem o desespero, além de parte deles estar em campanha constante contra o Governo Federal e o Brasil, eu acredito numa virada e na astúcia do Ministro, Paulo Guedes, que surpreendeu com sua habilidade, deixando o País na dianteira dos recuperados economicamente pós-pandemia. A superação na criação de empregos e a recuperação dos investimentos internacionais no Brasil, divulgados nas últimas semanas, apontam para esse otimismo. Além disso, a Ucrânia já acena com uma rendição acordada por seus aliados europeus e deve contar com a OTAN e os Estados Unidos para sua reconstrução. O fim da guerra pode significar uma rápida recuperação dos índices brasileiros, a exemplo da pandemia. Somados ao acerto do ICMS sobre os combustíveis, com um pouco de sorte, seguiremos em frente.
*JPNews
Imagem Google
ES – 14/03/2022