UNIVERSIDADE ALEMÃ DE HEIDELBERG É ATACADA POR ATIRADOR
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janeiro 25, 2022Danilo, 41, é o gestor do Indaiatuba Shooting Club, um cento treinamento de tiro estrategicamente localizado no Distrito Industrial de Indaiatuba, num ambiente acústico e climatizado, com alvos automatizados, sistema de exaustão, uma pista de 28 metros, equipe altamente treinada e muita segurança.
Danilo é veterinário zootecnista e antes de se aventurar na área do tiro, ele morou no exterior. Porém, a paixão pelo esporte, compartilhada com o avô que o treinou desde os 06 anos, o fez investir no que até então era um hobby e se tornou profissão.
Segundo dados da Polícia Federal, hoje, o Brasil tem 01milhão de armas registradas nas mãos dos considerados atiradores esportivos. Quatro decretos, assinados pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro de 2021, flexibilizaram as regras para compra e uso de armas no País. Uma das modificações na Lei aumenta de quatro para 06 o limite de armas que o cidadão comum pode adquirir. O governo agora passa a permitir expressamente também o porte simultâneo de duas armas. O direito ao porte significa também poder circular com a arma.
“A mudança na Lei provocou sim, um aumento na procura por cursos de orientação e defesa, mas não é de agora a preocupação com a segurança dos civis e o aumento da tolerância com armas. No governo de Michel Temer o tema já havia sido abordado com ênfase e algumas mudanças importantes vieram de lá. Algumas delas só foram aperfeiçoadas pelo atual governo ou ganharam uma tolerância maior.”, explica Danilo.
Parte dos brasileiros nutre um preconceito em relação a armas, alguns colocam o medo como limitador do direito ao porte. Mas uma boa parte dos cidadãos se sente mais seguro portando uma arma. “Talvez porque reconheçam o básico do conceito de proteção. De certa forma, as armas igualam as diferenças na hora de se defender de um bandido. Altura, peso e força perdem o sentido diante de uma pessoa armada. O indivíduo que procura um treinamento não quer defender a sociedade, só quer defender a si mesmo e aos seus.”, explica Danilo.
No Japão, Austrália e Reino Unido, por exemplo, países tradicionalmente desarmamentista, a necessidade de se armar pode ser questão apenas de aptidão ou hobby, já que as leis funcionam e há segurança suficiente que justifique um cidadão andar livre e sem medo. Já no Brasil, essa está longe de ser uma realidade. “Eu diria que hoje, é fundamental o brasileiro de bem portar uma arma, desde que o portador tenha treinamento e saiba lidar com a responsabilidade, principalmente dentro de casa. Armado, a chance de ele ser roubado, ter sua propriedade invadida ou sua família ameaçada é bem menor”.
Um estudo da Universidade Federal de Brasília cita como possível alternativa para combater o incremento dos homicídios por arma de fogo no País, a reformulação completa do Estatuto do Desarmamento, onde se poderia proporcionar aos Estados brasileiros competência para legislar sobre o tema, considerando assim os aspectos sociais, culturais e econômicos individuais. “A ação poderia conceder à população a ampliação do seu direito, conhecimento sobre armas e sua escolha sobre como se proteger”, concorda Danilo.
“No que diz respeito à defesa pessoal, eu tenho segurança em portar uma arma de fogo dentro de casa, eduquei meus filhos desde muito cedo para evitar acidentes. Eles reconhecem o perigo e não tem mais a curiosidade, que é o que faz o não habilitado provocar acidentes. Em minha opinião, para se diminuir a violência é necessário tirar a vantagem do bandido. Ou seja, se armar e buscar conhecimento com treinamento específico para ficar menos vulnerável, é fazer o bandido analisar onde vai entrar e qual a probabilidade de não sair vivo”, afirma Danilo.
AME OU ODEIE
“A prática do tiro é um vício. Não é força, é jeito. E varia quanto à diferença de experiências, diferença de armas, número de disparo. Quando se trata de um hobby, o indivíduo gosta de armas e agora a lei lhe assegura o direito de manusear e guardar. No caso das mulheres, especificamente, a maioria chega ao clube buscando se autodefender. Mas acabam aprendendo que o tiro é antes de tudo um esporte que trabalha músculos, mente e alivia a descarga de energia, gerando um relaxamento indescritível e promovendo a concentração. Somados os motivos que levam as pessoas ao treinamento, posso dizer que a grande maioria se torna um atirador seguro”, explica Danilo.
E OS NÚMEROS NÃO MENTEM: Hoje, os frequentadores do Indaiatuba Shooting Club correspondem a 80% atiradores e 20% defesa pessoal. Desses 20% a maioria já sofreu algum tipo de violência. Para se preparar no clube, o aluno maior de 18 anos faz um cadastro completo, apresenta diversos documentos, além do atestado de antecedentes criminais, e participa de aulas teóricas e práticas. A sua disposição, o atirador ainda conta com uma loja específica com acessórios nacionais e importados.
“Mas é sempre bom lembrar que arma na mão de pessoa não treinada é morte na certa”, alerta Danilo.
SERVIÇO
Indaiatuba Shooting Club
Rua Valdir Roberto de Camargo, 659
Recreio Campestre Joia – Indaiatuba/SP
(19) 3936 3329/ (11) 97411 2642
www.indaiatubashootingclub.com.br
E-mail: indaiatubasc@gmail.com
Instragam: @indaiatubasc
ES – 24/01/2022