
Orientação sobre como diagnosticar e se tratar da COVID-19
janeiro 13, 2021
MUNIRA RIBEIRA DA A DICA DO VERÃO
janeiro 15, 2021Ontem, 11/01, o Banco do Brasil apresentou ao mercado um plano que prevê a desativação de 361 unidades do banco ainda no primeiro semestre deste ano – sendo 112 agências, sete escritórios e 242 postos de atendimento. O banco de capital misto anunciou aos investidores também uma reorganização dos quadros e um Plano de Demissão Voluntária que deve atingir cerca de 5 mil funcionários. Aqueles que optarem pelo PDV terão até o início de fevereiro para oficializar sua escolha.
O anúncio veio após o banco registrar lucro líquido de R$ 3,08 bilhões no terceiro trimestre do ano passado, mesmo afetado pela pandemia. O resultado foi 27,5% menor que no mesmo período de 2019, quando o banco registrou lucro líquido contábil de R$ 4,2 bilhões.
No relatório anual mais recente, publicado em 2019, o BB indicava ter 93.167 empregados, em 4.356 agências espalhadas por 99,2% dos municípios brasileiros e em 16 países. À época, o banco possuía R$ 1,47 trilhão em ativos, e patrimônio líquido de R$ 108,6 bilhões. Naquele ano, o banco lucrou R$ 18.1 bilhões, resultado 41,2% maior que em 2018.
OPINIÃO
Apesar dos 5 mil empregados que devem ser atingidos, o Banco do Brasil sempre foi visto como um banco de difícil atendimento, longas esperas, filas intermináveis e funcionários lentos. A prestação de serviços burocrática e precária, além do sistema quase sempre apresentando defeito e paralização mostram que o caminho para os bancos cuja parte das ações pertence ao Governo Federal é a privatização e o regime CLT, que privilegia colaboradores que alcançam metas e agregam investidores atentos à tecnologia e as novas formas de atendimento. Se sem isso o Branco do Brasil teve lucros impressionantes, imagine se finalmente operar com eficiência? O caminho não só para o Banco do Brasil, mas para – a Caixa Econômica Federal, o BNDES, o BASA e o BNB – deve ser mesmo, a privatização.