As mudanças de cargos técnicos e diretorias promovida pelo governo na estatal Petrobras estão causando preocupação nos investidores.

Na última semana, a Petrobrás passou por uma significativa reestruturação do seu segundo escalão, e o aumento do governo e dos sindicatos na gestão impactou o mercado de investimentos e o movimento das bolsas. Não é para menos, a Petrobras teve um passado recente de muito desvio de recursos, processos bilionários contra funcionários públicos e grande escândalo político envolvendo o governo de Dilma (PT); milhares de dólares tiveram de ser devolvidos aos cofres públicos e muitos indicados petistas foram presos.

Depois de uma excelente gestão do presidente, Caio Mário Paes de Andrade, indicado com o apoio do então ministro da economia, Paulo Guedes, para recuperar o valor da estatal no mercado; e que deixou a Petrobrás no patamar de líder petroleira da América Latina e uma das melhores do mundo;  as práticas de exploração financeira do governo petista na estatal parecem mesmo ter voltado.

Foram substituídas 17 gerencias executivas, posições logo abaixo das diretorias e o último nível técnico na hierarquia da Petrobras. Quatro desses cargos foram ocupados por pessoas de fora da estatal, sendo três ligadas a FUP – Federação Única dos Petroleiros (sindicato), e uma ao PT – Partido dos Trabalhadores.

Os investidores questionam a falta do preenchimento de requisitos básicos dos indicados como o idioma inglês. No caso dos indicados da FUP ainda lhes falta experiência em cargo de chefia executiva, já que a exigência faz parte do protocolo de contratações da Petrobras.

Em nota, a Petrobrás afirmou que “os indicados passaram por uma série de análises do cumprimento de requisitos de integridade e capacidade de gestão, como conhecimento na área de atuação pretendida, experiência em liderança e desempenho em funções anteriores”.

E você leitor que não fez o “L” , acreditou? Tá tudo dominado de novo… Oremos…

*Fonte de informação Revista Oeste

ES – 20/08/2024