Entre um parceiro que cria um ambiente com perfumes, flores e velas e um que ataca você no elevador entre o primeiro e o vigésimo andar, qual seria sua opção?

A maioria das pessoas acha que sexo é sexo, não combina nada com puritanismo, apesar do romantismo fazer parte do encontro da conquista. Pelo menos foi o que apontou uma pesquisa numa Feira de Sexy Toys em Hollywood. Seguem as dicas que mais se destacaram…

“Para ser de verdade e bom mesmo tem de ter aquela coisa de instinto – meio animal”. Foi esta a frase mais ouvida da pesquisa, apesar de a maioria confessar que entre quatro paredes vale tudo.

Numa relação entre héteros, as mulheres apontaram que o homem tem de mostrar a que veio. Já para as mais novas, dominar o parceiro é a chave da mistura entre diversão e prazer. Mas todas concordam: A melhor pegada é a dos ‘selvagens’. “Eles apresentam um sexo mais interessante e que deixa uma marca, um gosto de quero mais”.

O conceito pode ser compartilhado entre os gêneros e em qualquer tipo de relação, porém, para ser “selvagem” há de se ter confiança, e deve se estabelecer um limite para que a relação não fuja do controle. E qual é o controle? Todos concordam: O controle é a palavra: NÃO!

“O parceiro pode ter uma postura firme, saber levar o outro, sendo selvagem e ao mesmo tempo perspicaz, o que não quer dizer que tenha de ser bruto”. A violência não cabe num cenário de prazer e cumplicidade, apesar de tapinhas e palavras sacanas terem espaço se os dois estiverem de acordo.

Também tem a hora do romantismo, do bonzinho, certinho e carinhoso… Todos concordam que a atitude sexual deve corresponder a um estado de espírito.  “Palavras melosas e xingamentos são sempre bons, só é preciso perceber o que cabe no momento, tem dias que estamos mais carinhosos e outros mais selvagens, isso é fato”.

Medidas de humor no sexo não são referências, tem de haver diálogo sempre.  “Tudo depende, tem dias que você está a fim de uma coisa mais rápida e forte, outros em que você está romântico e acaba rolando aquele clima gostoso, com palavras deliciosas, porém, melação e tempo curto – é muito ‘over’. Saber dosar isso é só com a convivência. Então, se o sexo for de ocasião, é bom que comece impetuoso e rápido porque se não for bom, fica mais fácil de cair fora”.

COMO SABER O QUE O PARCEIRO QUER?

Ninguém vem com um manual de instruções para o sexo, mas no decorrer do momento as pessoas costumam dar sinais e deixar transparecer o que querem naquele momento, cabe a quem se coloca no comando captar a mensagem. “Se a relação passou de uma hora e ambos se sentem confortáveis para continuar, a dica é ir com calma, ter tranquilidade para definir o momento certo para cada investida”.

Quando se tem certeza que tudo está bom e que se deve continuar?  “A gente sabe quando está no bem bom, dá para saber conforme as coisas vão acontecendo. O ritmo do beijo, por exemplo, é um sinal. A intensidade do abraço e da pegada também. Além disso, rola um olhar de tesão diferente, um sorriso safado, e até a pergunta clássica: Está gostando?”.

NÃO ESTRAGUE O MOMENTO

Para cortar o clima na cama não precisa muito, por isso, os entrevistados deixam algumas dicas para não estragar a noite a dois. “Trocar o nome do parceiro entre quatro paredes é totalmente desanimador. Se o encontro for novo, o melhor é estabelecer um benzinho, amorzinho ou querido…”. Outra dica importante: “Não peça coisas que não tiver certeza de agradar no primeiro encontro. Nem tente. A tentativa pode acabar com o clima. Se insistir pode piorar ainda mais a situação”.

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ES – 28/06/2022