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fevereiro 6, 2024Fazer sexo, de que forma, como, onde e com quem é uma escolha exclusiva e individual. Apesar de ser feito a dois, a três ou mais e até sozinho, experimentar o universo sexual é uma opção de cada um. Isso porque, cada pessoa tem um tipo de desejo, uma curiosidade ou mesmo uma resistência. O bom é testar as preferencias que a liberdade nos permite e explorar tudo no sexo. Acredite; conhecer os caminhos do erotismo depende única e exclusivamente de uma pessoa: Você.
Quando se decide encarar alguns tabus, se ganha autoconhecimento: Ao desvendar o desconhecido, o indivíduo pode, finalmente, saber se aquilo é bom para ele ou não, se gostou ou detestou determinada experiência sexual. Algumas dessas experiências se destacam no universo erótico e podem representar um desafio tentador com a Hot Flowers e a companhia certa.
Sexo Anal
É o primeiro da lista dos desafios de muitas mulheres. Elas sonham em experimentar, mas não o fazem, principalmente, por temer a dor. Segundo os especialistas, quando praticado da maneira correta, sexo anal não dói. Para as iniciantes é recomendada a posição de lado com as pernas flexionadas. Mesmo assim, a ansiedade pode dificultar o relaxamento e a tensão é que pode causar a dor. O ideal é apostar nas preliminares. Não só nas carícias locais, mas pelo corpo todo, para que a mulher fique bem à vontade. Só a penetração, porém, não garante o orgasmo. Para alcançar o clímax, o parceiro precisa também estimular o clitóris. A excitação provocada pela posição (conchinha) ainda contribui e muito para o prazer.
Segundo a sexóloga Isabel Cabral Delgado, ainda são muitos os preconceitos em relação ao ânus como zona erógena. “No caso dos homens heterossexuais, há o medo de esse comportamento ser considerado homossexual pela parceira e, às vezes, até por ele mesmo. No caso das mulheres, há o receio de que essa carícia funcione como uma preliminar para a penetração anal, que nem sempre é desejada ou permitida”. Porém, deixar os temores para fora do quarto pode ser uma garantia de um enorme deleite. “Estímulos nessa região podem proporcionar muito prazer, visto que é muito inervada e com grande concentração sanguínea”.
No site da Hot Flowers os parceiros encontram diversos produtos eróticos para auxiliar o sexo anal e tornar a experiência muito mais prazerosa. Desmistificar o sexo é uma aventura, basta que os envolvidos se permitam fazer essa viagem. www.hotflowers.com.br
Cheiro e Sabor
Numa de suas citações mais famosas, o cineasta Woody Allen brinca que sexo bom é sexo sujo, aludindo aos fluidos corporais. Muitas mulheres não conseguem relaxar na hora da relação, principalmente durante o sexo oral, com receio de que seus órgãos genitais apresentem mau cheiro ou um gosto esquisito. Alguns tipos de infecção (esses casos precisam ser tratados) e determinados alimentos, de fato podem causar alterações nos fluidos vaginais, mas, de modo geral, são poucos os parceiros que se incomodam com o aroma e o sabor femininos. Várias mulheres se preocupam em manter a vagina sem odor nenhum, mas o sexo oposto aprecia o cheiro característico de uma mulher quando ela está com o pH normal. É muito mais excitante.
Orgasmo feminino
Um dos mitos mais comuns em relação ao sexo, segundo o terapeuta Oswaldo Martins Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade, é a de que o gozo feminino deve ser bombástico, extremo, intenso, avassalador. “Se uma mulher experimenta sensações que estão aquém do que acredita ser orgasmo, ela já desclassifica esta sensação e não a nomeia de orgasmo”, afirma. Como segue a acreditar que ainda não vivenciou o clímax sexual, a mulher reforça sua performance como sendo negativa, o que conduz a novos episódios ruins e de desvalorização do prazer. Vale lembrar que o tremor, o calor e a sensação de relaxamento que caracterizam o orgasmo feminino variam não só de mulher para mulher como de experiência para experiência.
Brinquedos
Apesar do mercado erótico não parar de crescer e inovar, muita gente ainda tem vergonha ou resistência em aderir aos implementos sexuais. “O moralismo ainda existe. Não são raras as pessoas com tendência a romantizar o sexo e a negar qualquer coisa que dê um aspecto mais erotizado a ele”, diz a terapeuta sexual Arlete Gavranic, do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática. Ela conta que os medos, em se tratando de brinquedinhos, são diferentes para mulheres e homens: “Elas receiam ser vistas como promíscuas. Eles pensam imediatamente em vibradores realísticos, os quais encaram como rivais, e temem ser penetrados pelos acessórios. E, claro, temem gostar”.
Para a sexóloga Isabel Delgado, quem aposta nesse tipo de aditivo só tem a ganhar. “Esses produtos e objetos precisam ser encarados como brinquedos de adulto, pois servem para tornar as práticas sexuais mais divertidas e picantes”, declara. Para quem deseja romper com esse tabu, Gavranic sugere começar com produtos fofos, como calcinhas vibratórias, massageadores pequenos, anéis penianos… Aos poucos, novos acessórios podem ser incorporados. www.hotflowers.com.br
Masturbação e voyeurismo
Por questões culturais, é mais fácil para um homem se masturbar diante de uma mulher do que o contrário. Entretanto, é muito mais excitante para um homem ver uma mulher se masturbando do que o contrário, já que o sexo masculino é mais sensível ao estímulo visual. “Apesar disso, alguns parceiros mais inseguros se sentem ‘ameaçados’ pela capacidade feminina de se dar prazer sem a participação deles”, diz Isabel Delgado. Outro fator que contribui para que a experiência seja um tabu é que muitos casais não têm intimidade suficiente para a masturbação diante do outro que apresenta como principal motivo a vergonha. Masturbar-se na frente do outro implica em desprendimento, total segurança com o próprio corpo e não se importar com a opinião alheia. Significa preocupar-se apenas consigo”, explica Carla Cecarello. Deixar a timidez de lado, no entanto, não só pode aumentar a cumplicidade entre os dois como melhorar a vida sexual, posto que os parceiros aprenderão muito sobre como proporcionar mais prazer um ao outro.
A três
Para Patricia Pelegrina Rosseto, psicóloga e psicoterapeuta com enfoque na sexualidade, trata-se de uma configuração de relação muito diferente da esperada socialmente, o que não deixa de ser excitante para muitas pessoas, e também algo que reside na fantasia de um grande número de casais. “Porém, muitos temem revelar suas fantasias acreditando que estas terão um impacto negativo no parceiro ou parceira, e atrapalhar a relação”, diz a especialista, que recomenda sempre abrir o jogo. “A expressão da fantasia é um importante passo para superar os tabus sexuais. Poder conversar sobre isso pode trazer muita excitação, mesmo que tudo aquilo que foi imaginado não seja realizado, mas adaptado ao gosto e às necessidades do casal”, completa. Patricia avisa que o sexo a três ou qualquer variação sexual sempre deve ser realizada com o consentimento dos participantes. E sua realização deve ser antecedida de uma preparação, fato que vai colaborar para que a vivencia seja algo excitante e proporcione o prazer esperado.
Forma física
Homens e mulheres estão cada vez mais obcecados pela forma física. Para a terapeuta sexual Arlete Gavranic, esses pré-requisitos acabam gerando tensão, medo, vergonha, ansiedade e muita frustração, porque pessoas muito críticas e inseguras ficam na defensiva. Esquecem-se, portanto, de valorizar seus pontos fortes, seus melhores atributos, que vão da inteligência, do senso de humor e do bom papo, para os homens, à pele macia e aos cabelos bonitos, para as mulheres. Na cama, em vez de apelarem para o velho truque de apagar a luz ou ficar na penumbra, podem muito bem estimular os sentidos com perfumes, preservativos com sabores, géis de massagem. “E forma física em dia, é bom lembrar, nem sempre é sinônimo de boa performance sexual. O que conta é a autoestima e a autoconfiança”, diz Arlete.
*Informações técnicas IG
ES – 05/02/2024