Centenas de pesquisas tem estimulado o desenvolvimento de novos métodos, drogas e cosméticos para o tratamento da impotência sexual.

Foi Leonardo da Vinci, célebre mestre do Renascimento, quem primeiro concluiu – baseado no fato de que ereções noturnas involuntárias são comuns – que o cérebro não controla a função do pênis. Para ele, o membro tinha mente própria. Será que é por isso que quando um homem pisa muito na bola a gente brinca: “Ele só pensa com a cabeça de baixo!”.

Brincadeiras à parte, ao dissecar cadáveres de pessoas enforcadas, da Vinci observou que o pênis endurecia quando se enchia de sangue e descreveu o mecanismo da ereção. No entanto, no que se refere à sua autonomia, ele estava enganado. O cérebro tem integração fundamental com o pênis e seu mecanismo da ereção.

A ciência explica que o pênis é composto por dois grupos de fibras nervosas. “Uma carrega sinais inibitórios que impedem a ereção; a outra, sinais excitantes que a facilitam. Esses dois sinais integram-se na medula, localizada no centro da coluna vertebral. Para ser mais preciso, na parte inferior da coluna. Por isso, o pênis pode enrijecer sem a participação direta do cérebro, praticamente por reflexo nessa região da coluna”, explica o médico cancerologista e escritor Dráuzio Varella.

“Entretanto, continua o médico – por meio de mecanismos cerebrais totalmente integrados é permitido que o cérebro, através de circuitos de neurônios, provoque sinais inibitórios e excitativos a fim de que o sangue conduzido pelas artérias penetre nos corpos cavernosos e, retido dentro deles por compressão, promova a ereção. O que prova que desarranjos nesse mecanismo podem ser a causa das disfunções eréteis”.

Na verdade, a impotência se refere a qualquer sintoma que prejudique a vida sexual do indivíduo e não só a ereção. Dentro desse grupo, especificamente, há a dificuldade de obter e manter uma ereção que é denominada disfunção erétil. Até 10 ou 20 anos, pouco se conhecia a respeito da fisiologia sexual masculina e da fisiologia da ereção. Porém, nos últimos anos, extensa variedade de estudos provocou uma revolução nessa área, possibilitando melhor entendimento da fisiologia peniana e, consequentemente, a descoberta de novos métodos cirúrgicos, farmacológicos e até cosmetológicos para curar ou tratar a impotência.

No Brasil, considerando a população adulta acima de 18 anos, estima-se que a disfunção erétil atinja 10 milhões de homens, sendo que 52% deles apresentarão algum grau de disfunção erétil num momento de suas vidas. Nesse universo, 10% deles representam os casos graves; 25%, os de disfunção moderada e 17%, os de disfunção mínima. A ansiedade encabeça a lista das causas emocionais que bloqueiam o mecanismo da ereção, seguida por transtornos obsessivos, tabagismo, álcool e o uso de drogas.

Entre as drogas utilizadas por recomendação médica para tratar a disfunção erétil estão Apomorfina – que age nos centros cerebrais; e a mais conhecida, o Sildenafil – que age no próprio pênis e provoca vasodilatação. Mas entre as novidades estão os vasodilatadores concentrados que produzem ereção mais rápida e duradoura. A ideia é que seus efeitos apareçam depressa e se estendam por 24 horas, em vez das 4 horas que se consegue tomando Sildenafil, por exemplo.

POTÊNCIA COM A HOT FLOWERS

Na área da cosmetologia, a Hot Flowers pode sugerir alguns produtos eficientes para estimular a ereção e sem contra indicação. O “Pó Mágico” contém grande concentração de pimenta e gengibre que aumentam o fluxo do sangue nos órgãos genitais, consequentemente aumentando o desejo sexual. O pó tem um efeito tônico marcante. Já as “Gotas do Desejo” são produtos que contém vitaminas B2 B3, B5, B6 e B12 que atuam como nutrientes essenciais para manutenção do corpo e turbinam o metabolismo – são zero açúcar e zero caloria. Além do “Volumão”, que enrijece a ereção e causa sensação de inchaço no pênis. Sua composição é à base de ginseng e extrato de Damiana, extremamente afrodisíaco e que provoca intensa excitação – em gel ou spray.

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ES – 18/04/2023