FESTAS E BALADAS EM CONDOMÍNIOS – O QUE DIZ A LEI?
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julho 21, 2022Algumas pesquisas apontam que um bom sexo ajuda a manter uma relação duradoura. Outras, que o diálogo e a cumplicidade têm mais importância. Mas tem também os que acham que a frequência do sexo torna o casal mais afetivo no dia a dia. E outras, ainda, que a base de uma vida saudável a dois une sexo, boa conversa e afinidade. E você, já parou se o sexo está na base do seu relacionamento?
Sexo é bom, e isso não se discute. Além de bom, é importante e saudável, mesmo porque libera endorfinas e hormônios. Mas será que homens e mulheres consideram o sexo fundamental para um relacionamento sólido e duradouro? Pois é, nem todos.
Uma boa parte dos homens e mulheres considera outros fatores mais importantes. Para alguns, o sexo é supervalorizado, enquanto que, para outros, ele tem seu valor, mas sem muita conexão com a rotina do dia a dia, portanto, para estes, o sexo não mantém um casamento.
Também é verdade que o modo de encarar a sexualidade muda com o passar dos anos. Em geral, jovens casais fazem sexo sempre, casais mais velhos e com mais tempo de relacionamento tendem a diminuir a frequência e a valorizar a qualidade das relações sexuais.
Para Juliano, professor de educação física, 38 anos, o sexo é de vital importância numa relação. “Sexo, companheirismo e diálogo – uma aliança ideal. Até porque, uma relação a dois audável não sobrevive sem sexo. Diálogo é importante, mas se depois de um bom papo não rolar um sexo gostoso, certamente a relação não vai prosperar. Você pode ter um companheiro superparceiro, mas se não tiver sexo quente e regular, a relação desequilibra. Quando sexo é bom e ambos se satisfazem, acredito que ele fortaleça a convivência”.
Segundo a psicoterapeuta e consultora sobre assuntos ligados ao sexo, Ana Maria Fonseca, tudo é importante numa relação: “Sexo sem cumplicidade e intimidade fica carnal e vazio. E se esse não for o combinado, acaba decepcionando um dos parceiros ou até os dois. Além disso, a química com um bom diálogo faz o sexo ficar muito mais gostoso. Sexo bom mesmo não é só orgasmo, é toque, carinho, descoberta, diversão… Ele está muito mais ligado aos sentidos que precisam ser motivados para um resultado prazeroso e positivo”.
Para o cabeleireiro Paulo Dias, 48, cada pessoa tem a sua particularidade em relação ao sexo. “Admito que haja fases em que se tem mais energia e disposição para o sexo. Um casal jovem certamente terá uma vida sexual mais ativa durante certo tempo, mas acredito que sem cumplicidade não será feliz. Já um casal maduro e experiente tem condições de prosperar em um relacionamento com pouco tempo para o sexo, desde que haja afinidade, consideração e respeito. Cada coisa tem seu peso e importância. Mas tem um detalhe. A liberdade de se expressar, especialmente para as mulheres, tornou o amor e o sexo temas que não precisam, necessariamente, andar junto”.
Para a empresária Lúcia Camecade, 51 anos, sexo é muito importante para a vida, não apenas numa relação ou num casamento. “Atualmente, as pessoas não precisam mais se relacionar para ter sexo, tornou-se casual, é normal, é aceitável. As pessoas não estão dependentes de uma relação para ter sexo, isso é secundário. Mas a verdade é que a gente acaba chegando a uma fase em que não quer mais sexo por sexo. A gente quer fazer amor, e para isso ser bom, tem de gostar da conversa, do cheiro, tem que ser com uma pessoa que se admira, que vai querer ver no dia seguinte. Uma relação assim precisa de companheirismo, respeito, lealdade, amizade, e nesse contexto, o sexo é a cereja do bolo”.
“Minha avó dizia: Case-se com um homem gentil que goste de conversar”, diz a gerente de marketing, Carla Sorrento, 55 anos. “Ela dizia que numa relação de muitos anos, o diálogo e a necessidade de trocar ideias é o que fica. Aquela precisão um do outro, sabe?”
A empresária Karina Serra, 34 anos, considera o sexo fundamental numa relação na qual o propósito é viver uma conexão bacana. “Caso contrário seria uma amizade, porém, numa situação quando por motivo de força maior um dos dois se vê impossibilitado de se relacionar sexualmente, a cumplicidade deve permitir uma intimidade que mantenha essa conexão física e emocional. Isso é casamento de verdade. Se você não alimentar esses momentos, o risco de perder a conexão e entrar numa rotina morna, sem sexo, é muito grande. Eu acredito em uma vida com sexo independentemente da idade, mas claro que com o tempo a frequência muda. Mas considerar que apenas diálogo e afinidades são suficientes, mesmo sabendo que são fundamentais, eu não acho suficiente. Acho que a pergunta é: Essa relação ainda está valendo a pena?”
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ES – 20/07/2022