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INFORMAÇÃO E OPINIÃO
O Ministro da Justiça, Luís Roberto Barroso, perdeu seu tempo querendo lacrar sobre o destino dos dois homens que se aventuraram na Floresta, afinal, o presidente Jair Bolsonaro (PL), como militar e experiente sobre desaparecimentos na selava, já previa que as notícias não seriam boas.
O indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dominik sabiam dos perigos que corriam, tanto que não comunicaram a FUNAI e nem a Polícia Federal ou local sobre o que estariam investigando. Bruno já teria sido ameaçado alguns dias antes de desaparecer, segundo R7 Notícias. Em 2019 o indigenista foi exonerado da FUNAI e o trabalho ao lado de Dom era independente.
Em entrevista à Rádio CBN Recife, o Presidente Bolsonaro disse: “Fizeram alguma maldade com eles. Vai ser muito difícil encontrá-los com vida. Digo isso pelo prazo, pelo tempo, hoje já são oito dias, indo para o nono dia, que aconteceu. Peço a Deus que nos ajude a encontra-los com vida”.
PO presidente ainda criticou a decisão do ministro Barroso do STF – Supremo Tribunal Federal, que determinou que o governo deveria adotar todas as providências necessárias para localizar o indigenista e o jornalista. “Eu não tenho número exato aqui para dizer para o senhor Barroso, mas são dezenas de milhares de pessoas que desaparecem todos os anos no Brasil. Ele se preocupou apenas com esses dois? Nós – via nosso Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos – nos preocupamos com todos os desaparecidos no Brasil”. O presidente ainda classificou a decisão do ministro como “dispensável”.
OPINIÃO: O brasileiro adora alimentar a ignorância e passar atestado de terceiro mundo para o resto do planeta. Quem são os homens que, ao que tudo indica, foram assassinados na Amazônia? Primeiro é preciso saber algumas peculiaridades sobre a Amazônia para não ficar compartilhando bobagens. A Floresta Amazônica tem o tamanho de toda a Europa = 6.700.000 km². 1.100.00 km² são reservas indígenas, sem contar as tribos que nem catalogadas são porque ninguém nunca viu. A floresta brasileira faz fronteira com sete países: Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Nem o maior exército do mundo conseguiria dar conta de cuidar da segurança de tanto. Pelas fronteiras passam todo tipo de contrabando que se possa imaginar: Drogas, cigarros, bebidas, armas, munição e todo produto extraído e roubado ilegalmente do Brasil, de madeira a minerais, de fauna a flora, além de espécies desconhecidas e amostras. Nenhum dos países que fazem fronteira tem como prioridade o respeito às leis, é como se fosse uma terra de ninguém.
Há anos, a Polícia Federal e o Exército Brasileiro fazem tudo o que podem para preservar a segurança. Aí aparece um cara que havia sido exonerado da FUNAI em 2019, e que na época, já enfrentava problemas com denúncias, junto com um jornalista, que mesmo morando em Salvador é um estrangeiro inglês, para investigar denúncias de exploração sem autorização ou conhecimento do Governo Brasileiro, da PF, FUNAI ou qualquer outro órgão federal. A polícia desconhecia o “trabalho” dos dois na Amazônia, e era a segunda vez, este ano, que ambos estavam se arriscando numa zona perigosa de fronteira com Peru. Além disso, o ex-funcionário estava sendo ameaçado. INTENSIFICAR AS BUSCAS? POR QUE? O governo brasileiro faz o que dá, numa área difícil, tomada pela contravenção. Se não for o suficiente para os familiares e amigos dos “xeretas”, que esses montem um grupo e participem das buscas. Quem sabe consigam mais informações com os jacarés e piranhas. Parem de atrapalhar o Brasil. O governo brasileiro tem mais o que fazer. Como se não bastassem os desaparecidos brasileiros que já temos.
*JPNEWS
ES – 13/06/2022