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julho 19, 2021Ela pode pesar na vida dos moradores. A taxa de condomínio representa uma porcentagem do orçamento familiar. Porém, se controlar gastos dentro de uma residência com 2, 3 4 ou mais pessoas já não é uma tarefa fácil, imagina então num condomínio que reuni não uma, mas dezenas e até centenas de famílias?
GASTOS – A proposta da administradora é sempre diminuir os gastos para que a taxa condominial não seja simplesmente um peso para os moradores. Mas, isso não é tão simples quanto parece, e cortar gastos como água, luz e funcionários é fundamental para manter a taxa de condomínio estável.
No caso da água, a sugestão é instalar hidrômetros individuais o que tira boa parte do impacto no consumo. Com os hidrômetros individuais, apenas o consumo de água nas áreas comuns será responsabilidade do condomínio.
Quanto à energia, instalar sensores de movimento nos interruptores diminui bastante o consumo de luz e, consequentemente, o gasto com esse insumo. Placas de sinalização que lembrem as pessoas de apagar as luzes do salão de festas, jogos e churrasqueiras ajudam bastante.
COLABORADORES – Diminuir gasto com pessoal é sempre um fator de preocupação quando o assunto é equilibrar o valor da taxa de condomínio. Cortar horas extras de colaboradores é a primeira etapa: além de ter funcionários mais felizes no trabalho e menos cansados, o condomínio consegue economizar ao acabar com a prática de horas extras aperfeiçoando Eficiência X Economia, isto é o que a administradora deve buscar sempre. Nesse caso, outra solução é diminuir gasto com a folha de pagamento. No entanto, isso não será tão simples quanto as demais ações, já que será necessário otimizar o trabalho e não permitir o acúmulo de funções.
PREVENÇÃO – Como diz o ditado, “prevenir é melhor do que remediar”, e isso serve como um mantra para qualquer condomínio. Fazer manutenção preventiva e evitar que seja necessário fazer uma obra emergencial é fundamental. Obras de emergência sempre ficam mais caras do que as preventivas, já que é necessário que o condomínio conserte o problema o quanto antes para evitar desgaste e moradores insatisfeitos, enquanto que nas obras preventivas é possível fazer o orçamento com mais calma e garantir o menor preço.
CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – Muitas vezes o síndico faz um contrato com algum prestador de serviço e se esquece de reavaliá-lo. Depois de algum tempo, o contrato pode ficar muito caro ou uma empresa que já estava acostumada a prestar serviço para o condomínio não consegue mais dar grandes descontos. Por isso, é sempre importante garantir que os contratos com os prestadores de serviço sejam os melhores possíveis. Por outro lado, não adianta fechar um serviço com uma empresa que não seja de confiança. Muitas vezes, é melhor pagar um pouco mais e ter garantia de um bom serviço do que pagar barato e ter de correr atrás do prejuízo.
INADIMPLÊNCIA – Combate-la é fundamental. Quando um condômino não paga a taxa de condomínio ele onera as contas para os demais condôminos. Além disso, ele atrapalha os investimentos em obras de melhoria. O inadimplente costuma equivocar-se e achar que atrasando o pagamento ele pode conseguir um bom acordo. Mas na verdade, o novo Código de Processo Civil determina que um inadimplente pode ser executado e que a única alternativa é pagar para não ter seu bem penhorado. Assim, o máximo acordo que ele vai conseguir é o pagamento em 30% de entrada e o restante em 06 parcelas, mais juros, multas e taxas de execução. Por isso, é fundamental chamar o morador para negociar o mais rápido possível.
Não esqueça! Promover a interação dos moradores é uma ação que só pode ser feita quando há transparência, todos precisam ser informados sobre as dificuldades nas assembleias, mas para isso há de haver mais participação.
FOTO: Priscila Sugaya – CEO DA PR
ES – 19/07/2021