OPINIÃO – NORDESTE ANTES E DEPOIS
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760 metros de ponte entre Foz do Iguaçu e Paraguai será um novo marco arquitetônico e logístico do Paraná. O Governo do Estado é gestor da obra cuja viabilidade foi conseguida através de um plano de desenvolvimento do Governo Federal, através do seu Ministério da Infraestrutura, comandado pelo engenheiro Tarcísio Gomes de Freitas. Os trabalhos envolvem 350 colaboradores, e o ritmo segue acelerado com previsão de operação a partir do primeiro semestre de 2022.
O Programa Acelera Foz, lançado no mês passado, reúne 40 iniciativas em sete eixos para que o município alcance e ultrapasse os patamares registrados pouco antes do início da pandemia provocada pelo novo Coronavírus. Os eixos são infraestrutura, divulgação, retomada econômica do turismo, empreendedorismo, inovação e atração de investimentos, apoio à produção e comercialização, e fomento de políticas públicas.
O projeto que está em discussão há mais de 25 anos e que Tarcísio tirou do papel será preponderante na conexão bioceânica entre o Porto de Paranaguá e os portos do Norte do Chile, principalmente Antofagasta.
Existe um esforço de investimentos em obras para transporte multimodal para o escoamento de produção e a articulação produtiva dessa região, que é uma área geograficamente e geopoliticamente muito importante para a América Latina, envolvendo Paraná, Mato Grosso do Sul, Paraguai, Bolívia e Argentina.
Uma parcela considerável da exportação do Paraná tem a Ásia como destino, principalmente celulose, soja e carnes congeladas. A ponte vai baratear os custos de deslocamento.
Especialistas preveem que o corredor terá potencial de desenvolver novas cadeias produtivas ao longo do seu eixo, integrando ainda mais alguns setores da economia. Com isso, o Brasil pode recuperar um bom nível de crescimento, articulando o Paraná e transformando o Estado em um centro de produção e distribuição, alavancando sobremaneira a economia latino-americana. Sem contar o comércio naquela região que era realizado via chalanas, embarcações primárias, e agora todos passarão pela ponte, o que promoverá o desenvolvimento do entorno fazendo nascer novas comunidades e oportunidades de emprego, comércio e desenvolvimento com qualidade de vida.
A segunda ponte internacional sobre o Rio Paraná e a nova perimetral até a BR-277, que acompanha a obra, terão investimentos de R$ 463 milhões da Itaipu Binacional. Segundo o diretor-geral brasileiro da usina, Joaquim Silva e Luna, a obra faz parte da missão da Itaipu de impulsionar o desenvolvimento econômico, turístico, tecnológico, sustentável no Brasil e no Paraguai. “Queremos que o cidadão perceba onde o dinheiro está sendo aplicado e, por isso, investimos em grandes obras estruturantes, como esta ponte, que será um marco da ligação entre os dois países”.
BOM TRABALHO TACÍSIO 😉
ES – 06/07/2021