INDAIATUBA: 4ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA ACONTECE NOS DIAS 2 E 3 DE OUTUBRO
setembro 26, 2023INDAIATUBA: 5º FÓRUM MUNICIPAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL ACONTECE NO DIA 11 DE OUTUBRO
setembro 26, 2023Dados oficiais do Brasil revelam que a violência de gênero não é um problema pontual e sim um problema grande e grave. Ela não escolhe classe social. Os companheiros ou ex aparecem como principais autores de feminicídios dentro do lar, por exemplo. Ou seja, o inimigo pode estar dentro de casa e o assassinato é o último estágio. Pode ser evitado pelos vizinhos ou pelo síndico? “Sim, pode! O fato é que muitas vezes somos chamados a ‘meter a colher’ em conflitos de casais, não com o intuito de nos intrometer, mas porque nos vemos diante da necessidade de prestar um socorro. Porém, se a ideia é mediar e evitar o pior, nós podemos seguir algumas regras”, cita a advogada e administradora de condomínios, Priscila Sugaya da PR:
Retire as crianças da casa – O ideal é que o casal deseje sua ajuda. Não se trata de um convite formal. Um grito mais violento, um xingamento agressivo, um pedido de socorro revelam que é hora de se intrometer.
Ouça – Creia que na maioria das vezes as pessoas só precisam de alguém que as ouça com sincera atenção, pois quando elas conseguem textualizar seus sentimentos já se sentem muito melhor. Além disso, ouvindo a si mesmas pode ajuda-las a encontrar alternativas para lidar com a questão e propicia também que se compreendam os fatos.
Não compre a briga – Cuidado, lembre-se que pessoas magoadas têm visão distorcida dos fatos; seja cauteloso. O ideal é conversar com os dois e compreender a visão de cada um de forma imparcial. Mantenha-se neutro. Lembre-se que em toda briga existem três versões: a de um, a do outro e a real. Não vai ajudar se colocar em um dos lados. O melhor é focar nos interesses em comum, ou seja, no que pode ser bom para os dois.
Incentive o diálogo – Sempre que possível promova uma conversa. O ideal é que os prepare para essa conversa pedindo para que sejam calmos e gentis, falem de sentimentos e ouçam um ao outro. Nesse caso, defina que cada um tenha uma vez para falar sem a intromissão do outro, isso ajuda no início. Depois, com os ânimos mais equilibrados deixe que conversem e só interfira se for realmente necessário.
Não aponte soluções – Por mais que a solução pareça clara, lembre-se que o problema é do casal. Todo cuidado é pouco. Apresente alternativas, de preferência em forma de perguntas para que ambos possam refletir sobre elas. Questione situações, mas deixe que eles pensem no assunto e encontrem a melhor forma de lidar com o problema.
“Não é tarefa fácil ‘meter a colher’, mas sempre é possível, através de uma postura imparcial e amiga, fazer com que o casal entre num entendimento e, dessa forma, contribuir para a harmonia de uma família”, diz Priscila.
Contudo, não havendo possibilidade de conversa, e diante da violência eminente, antes que algo mais grave aconteça, chame a polícia.
ESPAÇO EXCELLENCE
Rua Gastão Vidigal, 259
Vila Vitória – Indaiatuba/SP
Fone (19) 3835-2416 / (19) 3318-2967
operacional@prcondominios.com.br
ES – 26/09/2023