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Inquérito da Polícia Federal indicia o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB) e o filho dele, o deputado Fernando Coelho Filho, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e falsidade ideológica eleitoral. Acusado de ter recebido propina, os 04 crimes foram praticados quando Fernando ainda era ministro da Integração Nacional, no governo Dilma Rousseff.
O inquérito tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e a Polícia Federal pediu o bloqueio de R$ 20 milhões de ambos. O órgão diz haver “provas suficientes da materialidade de diversas práticas criminosas”, como o recebimento da propina por três empreiteiras entre os anos de 2012 e 2014. Fernando Bezerra Coelho usou a sessão da CPI da Covid-19 para abordar o assunto. Para ele, o inquérito é fruto do que chama de “criminalização da política”, traçando um paralelo com a Lava Jato.
“Faço questão de citar meu próprio exemplo, pois sofri no âmbito da Lava Jato acusações que não se sustentaram; inquéritos cujo arquivamento foi determinado pelo Supremo ou pela Justiça Eleitoral ante o reconhecimento de que as provas não eram suficientes para justificar nem sequer o início de uma ação penal contra mim. Outros inquéritos aguardam a manifestação dos órgãos da Justiça. Renovo a convicção de que tudo estará esclarecido”, disse.
Os advogados alegam que a investigação nasceu da palavra de um “criminoso confesso” em delação premiada. Cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se denuncia ou não o senador.
*JPN
ES – 09/06/2021