Você provavelmente já ouviu por aí que os homens gostam mais de sexo  do as que mulheres. Talvez essa informação fosse verdadeira baseada em um passado não muito distante e sem informações. Mas hoje, a questão não tem encontrado mais base científica. A mulher simplesmente aprendeu a impor a sua vontade sexual.

Do ponto de vista biológico, desde o período pré-histórico era o homem que precisava correr atrás de parceiras para manter relações e, assim, garantir a sobrevivência da espécie. O papel feminino era se mostrar apta com um chamado do cio. Com o passar dos séculos a presa se não fácil, se sentia dividida entre seduzir e mostrar seu desejo, e reprimir para não ser acusada pelo comportamento casto imposto pela igreja. Até o século 19, a mulher foi subjugada com violência, o que também foi oprimindo seu desejo e o medo de revela-lo, sob a ameaça de ser condenada a marginalidade. Nos anos 70, com a chegada dos anticoncepcionais, a história da Mulher com o Sexo tomou um novo rumo, a liberdade sexual feminina conquistando um espaço social, fez despertar a mulher que tem desejo e o direito de expressá-lo. Uma mulher que atravessou o tempo e ganhou o mundo impondo sua vontade. Hoje, com algumas exceções, é a mulher que define o caminho para cama e como a relação chegará até ela, mesmo que para isso tenha de usar como desculpa a conveniente dor de cabeça.

Ainda seguindo a linha da ciência, a testosterona, considerada o principal hormônio ligado ao desejo sexual em ambos os gêneros, é o mais característico hormônio masculino e que segue com o homem até a idade avançada, desde que ele tenha saúde. O que lhe garante responder ao viés cultural de que o homem é mais cobrado do que a mulher para se mostrar sempre “pronto e apto” para o sexo.

Já a mulher, à medida que ela menstrua, engravida e envelhece, a testosterona se enfraquece. Quando enfim ela entra na menopausa, a transformação é quase uma sentença de morte ao sexo. Uma mulher que não faz um acompanhamento médico adequado, não se trata e não busca conservar a testosterona, logo, é natural que não se sinta confortável para o sexo.

Por esses motivos, tanta gente acredita que é normal que homens sintam mais vontade de sexo do que mulheres. Porém, se esses pontos de interferência no desejo feminino foram devidamente considerados e tratados, se existe uma atração pelo parceiro, respeito e harmonia na relação e disposição física e emocional para o sexo, está na hora de encontrar a vontade que pode estar oculta na rotina. A verdade é que a rotina pode simplesmente transformar os parceiros em dois estranhos.

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*Imagem Google

ES – 03/05/2022