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janeiro 25, 2023Os brasileiros aprenderam a apreciar e fazer o vinho, o que tem se tornado mania até nos Estados mais quentes.
Enquanto a tendência mundial é a redução na demanda de vinhos, o consumo da bebida no Brasil cresceu. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa divulgada no Canal Agro. Mais de 50 milhões de brasileiros, ou cerca de 36% da população adulta do País, consomem a bebida regularmente, uma proporção equivalente à dos Estados Unidos. Em 2021, cada brasileiro bebeu, em média, 2,8 litros de vinho, segundo estimativa da Ideal Consulting.
Para se ter uma ideia, os argentinos, que registram o maior consumo per capita nas Américas, bebem 30 litros por ano, enquanto os portugueses, os maiores consumidores individuais do mundo, chegam a 69 litros por ano. Já o mercado brasileiro de vinhos tem passado por uma mudança de perfil do consumo.
Em 2021, pela primeira vez, o aumento da procura por vinhos mais caros e de melhor qualidade surpreendeu os distribuidores. Foram comercializados 217 milhões de litros de rótulos finos, enquanto os vinhos de mesa responderam por 205 milhões das vendas. E o mercado seguiu aquecido, só em janeiro e fevereiro de 2022 foram vendidos 40 milhões de litros de vinho no Brasil, aponta a UVIBRA – União Brasileira de Vitivinicultura.
Segundo Maiquel Vignatti, gerente de Marketing da Cooperativa Vinícola Garibaldi, os canais digitais foram um importante elemento na construção, consolidação e fidelização de relacionamento entre produtores, distribuidores e consumidores. Os produtos nacionais ou importados ficaram mais acessíveis. Ainda de acordo com Vignatti, o Brasil tem um mercado potencial para vinhos que faz inveja a muitos países. Hoje, os apreciadores brasileiros representam o 14º país consumidor de vinho do mundo.
CANADÁ
Na conta mão do Brasil, o Canadá tem novas recomendações para o consumo de bebidas alcoólicas, principalmente cervejas e vinhos, as duas bebidas mais consumidas pelos canadenses.
Um relatório de quase 90 páginas, do Centro Canadense de Uso e Dependência de Substâncias, descreve vários riscos à saúde com doenças associadas ao que antes era considerado baixo consumo de álcool. De acordo com o CCSA, mais de duas cervejas de aproximadamente 341 ml com 5% de álcool ou uma taça de 142 ml de vinho com 12% de álcool trazem um aumento nos resultados negativos, incluindo câncer de mama e cólon. A informação cai como uma bomba para cerca de 80% dos adultos que bebem naquele país.
Com a nova diretriz, a última iniciativa do primeiro-ministro Justin Trudeau, socialista de origem, considerado um líder pouco democrático, é implantar uma lei que limita o consumo de vinho e cerveja para um copo por semana. Num país gelado onde a população bebe mais da conta, o mundo quer ver a mágica que fará o “Liberal” Trudeau para controlar isso.
*Imagem Google
ES – 25/01/2023