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As tensões entre a Venezuela e a Guiana aumentaram desde que dezenas de depósitos de petróleo começaram a ser descobertos em 2015 na costa da área disputada. Até o momento, a multinacional americana ExxonMobil e os seus parceiros fizeram 46 descobertas que elevaram as reservas de petróleo da Guiana para cerca de 11 bilhões de barris, representando cerca de 0,6% do total mundial.
As descobertas inesperadas tornaram a Guiana, um país de 800.000 habitantes, uma das economias que mais crescem no mundo. Seu produto interno bruto (PIB) deverá crescer 25% este ano, depois de ter expandido 57,8% em 2022.
Tudo isso fez crescer os olhos do ditador Nicolás Maduro e lhe deu um motivo para esfriar a campanha política de María Corina Machado, sua principal opositora e que pode evitar que Maduro seja eleito para o seu terceiro mandato de seis anos. Corina poderá ser uma nova força unificadora para a oposição fragmentada.
Uma pesquisa recente apontou que Corina tem 87% de intenção de voto entre os candidatos atuais, incluindo o ditador. Ainda assim, mesmo que eleita, ela enfrentará sérios obstáculos para se tornar presidente. O governo de Maduro proíbe Corina de deixar o país e, em junho deste ano, decidiu que ela está inelegível para ocupar cargos públicos. A candidata diz que a desqualificação não tem sentido e espera que sua vitória nas prévias force Maduro a suspender a proibição.
Segundo analistas políticos, a anexação da Guiana serve a atrair à atenção internacional voltada as eleições que podem colocar fim a liderança de Maduro na Venezuela.
Com uma área superior a de nações como Inglaterra, Cuba ou Grécia o território onde se localiza Essequibo, área que Maduro pretende anexar, é repleto de minerais como ouro, hidrocarbonetos e outros recursos naturais, cuja diversidade é uma das maiores do mundo. Além de sua riqueza e das grandes jazidas de petróleo ali encontradas, o território é conhecido por ter sua soberania disputada pela Venezuela e Guiana desde 1840.
Embora a reivindicação venezuelana tenha persistido ao longo deste tempo, o governo do presidente Nicolás Maduro tem levantado progressivamente a sua voz desde 2015, quando foram descobertos vastos depósitos de petróleo na área.
A Venezuela considera Essequibo, também conhecido como Guayana Esequiba em espanhol, uma “área reivindicada” e geralmente a exibe riscada em seus mapas. Enquanto isso a Guiana, que controla e administra a área, tem seis de suas dez regiões administrativas lá.
O governo venezuelano promoveu um polêmico referendo no último domingo, 03 de dezembro, sobre a região disputada e menos da metade da população participou dele, porém, mais da metade apoia Maduro para anexar a Guiana e conceder a cidadania venezuelana aos seus habitantes.
Segundo o governo da Guiana, o referendo representa uma ameaça existencial à integridade territorial do país e pediu ao Tribunal de Haia que o invalidasse. A Venezuela criticou o pedido, argumentando que ele interfere nos seus assuntos internos.
Críticos afirmam que o referendo tem um tom nacionalista em um momento-chave: Os preparativos para as eleições presidenciais de 2024 na Venezuela.
Analistas preveem um apoio político massivo às propostas do governo venezuelano, que mobilizará o seu eleitorado num país onde a reivindicação por Essequibo une chavistas e opositores como nenhuma outra questão.
Em visita à região no final de outubro, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, garantiu que seu país não abrirá mão de um “centímetro” de território. “Que ninguém cometa um único erro. Essequibo é nosso, cada centímetro quadrado”, disse o líder atual do território disputado.
Enquanto isso, no Brasil…
As recentes ameaças de Nicolás Maduro de invadir e anexar parte da Guiana ao seu território revela a verdadeira face do venezuelano. Para especialistas, a imagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ficar ainda mais “manchada” devido aos diversos esforços do petista para tentar defender o ditador venezuelano.
*BBC
*Imagem Google
ES – 05/12/2023