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setembro 30, 2021OPINIÃO: Ontem, na CPI da COVID no senado, o convocado era o empresário, dono de uma das maiores redes de lojas do País, Luciano Hang. Patriota declarado, nada a dever ao governo e com uma moral obtida perante aos brasileiros pelo seu ativismo político, durante a campanha de Bolsonaro à presidência, Hang se mostrou despreocupado e livre para responder com transparência e clareza todas as acusações dos corruptos do senado que comandam a CPI.
Acusado de financiar fake news, de integrar o “gabinete paralelo” e ser conivente com a promoção de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19, Hang também é denunciado por envolvimento nas denúncias contra a Prevent Senior. Mas o empresário não se rendeu as ameaças, Tanto que dispensou a proteção judicial e se expôs falando dele mesmo, de sua mãe e de suas empresas. Esperto, carisma elevado e credibilizado pela opinião pública, Hang deu um show no picadeiro da CPI de Renan Calheiros, Omar Azis e Randolf.
Quanto ao atestado de óbito da mãe, Hang respondeu com precisão: “Achei estranho de não estar no óbito a COVID, mas eu sou leigo. Segundo eles, quem preencheu o atestado de óbito foi o plantonista”, disse. Ainda de acordo com a versão de Hang, a operadora de saúde retificou a informação “no dia seguinte”. “Pode ter acontecido um erro do plantonista ao preencher o documento”, justificou. Questionado, Luciano manteve seu posicionamento. “Não vejo interesse do hospital em mentir sobre a morte da minha mãe”.
Hang também disse não saber por que foi chamado para depor e falou que a CPI quer inventar “narrativas”. Também criticou o depoimento da advogada Bruna Morato, que representa 12 médicos e ex-médicos da Prevent Senior. “A Prevent Senior, pelo que eu sei, tem cinco mil colaboradores. Aí sai uma advogada, que parece uma advogada de porta de cadeia, pega alguns clientes e tenta manchar todo o trabalho que a operadora está fazendo desde o começo da pandemia. O que eu vejo são narrativas querendo prejudicar uma empresa que faz aquilo que eles não querem ouvir”, completou. Ele reiterou, ainda, que não é negacionista e que não espalhou notícias falsas sobre a pandemia.
VOTAÇÃO DO RELATÓRIO
O presidente da CPI da COVID-19, Omar Aziz, disse que o parecer deve ser apresentado pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), até dia 19. E que para a conclusão dos trabalhos, a comissão ainda ouvirá Otávio Fakhoury vice-presidente do Instituto Força Brasil (IFB) e presidente do diretório paulista do PTB, que depõe hoje, além de Carlos Alberto Sá – executivo da VTCLog, empresa que possui contrato com o Ministério da Saúde, um dos médicos da Prevent Senior e um representante da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
*JPNews
Foto: Agência Senado
ES – 30/09/2021