A lingerie que as mulheres usam hoje já passou por muita evolução desde a Grécia antiga. Os sutiãs e calcinhas que ocupam as gavetas femininas atualmente são considerados formatos novos, modernos, práticos ou sedutores. E não foram só as lingeries que mudaram, a mulher se transformou muito para usá-las.

A partir da década de 1960, os vários movimentos que levaram a sociedade à liberação sexual e dos costumes, trouxeram novos padrões de comportamento tanto para homens, quanto para as mulheres. Mas foram elas, as mais atingidas por essas alterações. Do confinamento dos lares à exposição de corpos fortemente erotizados, as mulheres foram desafiadas a adotar novas posturas e expressões perante a sociedade. A lingerie – que se fez como peça fundamental do vestuário feminino – acompanhou as transições como manifestação do seu imaginário diante dos padrões impostos pela sociedade.

Ao longo da década de 1970, houve um amadurecimento nos discursos acerca da sexualidade feminina, e com ele, a própria criação de uma identidade sexual diferente. A utilização de determinados tipos de lingeries ligou-se a esta identidade sexual feminina, que passaria a ter como grande característica, a sedução e a conquista. Resumindo, o século XX foi determinante para a criação de um novo conceito de liberdade. O sexo passou a ser um símbolo de saúde, de modernidade, e de algo muito bom.

Através do cruzamento entre os conceitos, o corpo feminino em evidência, a sexualidade e o consumo, as propagandas de lingeries se aproveitaram da onda libertária feminina para vender seus produtos. As roupas íntimas femininas passaram a ser as grandes representantes desta consequência da dita revolução sexual, que utiliza o sexo para vender produtos.

“Só existe uma coisa mais bonita do que o amor entre o homem e a mulher. É o momento antes. É quando o homem vê a mulher. Para este momento fundamental, nós criamos a lingerie especial…”, dizia a propaganda da maior marca de lingeries dos anos 70.

A publicidade moderna passa a afirmar, ainda de forma sutil, que o sexo é parte fundamental da vida do casal, o anúncio relatava que os produtos eram feitos exatamente para incitar o lado erótico-sedutor da mulher. Percebe-se que apesar desta considerável mudança nos padrões do comportamento amor com sexo, antes estabelecidos, que ele, o amor, ainda parecia ser o grande estimulante para as mulheres em sua nova identidade sexual. No entanto, ao longo da década de 1980, este discurso que relaciona as roupas íntimas femininas à sedução e ao erotismo passa a aparecer de forma mais solidificada.

Para Hot Flowers, a lingerie é parte fundamental para oferecer ainda mais curiosidade e sedução na hora “H” do sexo. Fantasias eróticas e sensuais são apresentadas em nossos catálogos de forma a sugerir momentos apimentados prá lá de especiais ou com muito fetiche. A inovação da marca está nas lingeries bem elaboradas e nas opções masculinas que fazem parte de um acervo criativo, ousado e até divertido. Escolha sua melhor proposta e seja protagonista no palco do prazer.

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ES – 08/08/2023