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janeiro 13, 2022A inflação vai a 10%, puxada pelos aumentos dos combustíveis e energia elétrica. A meta em 2021 acabou sendo ultrapassada e o governo se defende e alerta que em dezembro o índice desacelerou para 0,73%
RESUMO: O IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo – encerrou 2021 com alta de 10,06% em meio à disparada do preço das commodities, a desvalorização do real ante o dólar e a crise hídrica. Este foi o maior registro para o indicador oficial da inflação brasileira desde 2015, quando fechou com avanço de 10,67%, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), visto como a inflação dos mais pobres, ele fechou 2021 com alta de 10,16%. O indicador, que é usado como referência para reajustes do salário mínimo e benefícios do INSS, encerrou dezembro com alta de 0,73%.
O resultado de 2021 foi influenciado principalmente pelo grupo Transportes, que por causa dos combustíveis apresentou a maior variação (21%) e o maior impacto no acumulado do ano. Em seguida vieram Habitação (13,05%) e Alimentação e bebidas (7,9%). Juntos, os três grupos responderam por cerca de 79% do IPCA de 2021. A criação de uma nova bandeira de Escassez Hídrica também impactou muito na energia elétrica, além do botijão de gás que teve o segundo maior impacto no grupo, com acumulado de 36,9% em 2021. Com as geadas de inverno, a produção do agro também foi prejudicada e teve alta no café de (50,2%) e no açúcar (47,8%). A aceleração da inflação foi pressionada pela desvalorização do câmbio, o encarecimento do custo de produção pela falta de insumos e matérias-primas na indústria, consequência de 01 ano e meio de pandemia, e os rescaldos da crise hídrica que assolou o país em 2021.
Para este ano, a mediana da pesquisa feita pelo Banco Central apontou IPCA a 5,03%, também acima do limite máximo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), ainda sofrendo as consequências da crise de saúde que assola o mundo. A autoridade monetária persegue a meta de 3,5% em 2022, com piso de 2% e teto de 5%.
AVALIAÇÃO DO PANORAMA ECONOMICO GERAL
Os especialistas apontam que o aumento da inflação é consequência de um fenômeno global, que elevou os preços internacionais em dólar. “Houve um problema na cadeia global de produção na medida em que a pandemia desorganizou a cadeia de produção, aumentou a demanda mundial e os preços internacionais de diversos produtos que o Brasil importa, como os combustíveis e alguns alimentos, e os que o Brasil exporta”, reconheceu Campos Neto, presidente do Banco Central.
PAULO GUEDES “FAZ O QUE CONSEGUE”
O economista e atual secretário do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, avaliou o trabalho do ministro Paulo Guedes. Na visão do ex-presidente do BC, embora a teoria da equipe econômica esteja boa, a execução das propostas está sendo fraca. “O ministro Paulo Guedes faz o que ele consegue, mas evidentemente ele perdeu muito poder”. Na avaliação de Meirelles, isso tem acontecido por razões diversas como divergências no Ministério, mudanças, e como Guedes deve atender ao presidente, tem-se uma série de desarranjos fiscais que estão influenciando o crescimento do Brasil. Portanto as projeções de 2022 podem trazer recessão.
OPINIÃO: É inegável que a política do “Fica em Casa” sempre foi criticada pelo presidente Bolsonaro e sua equipe econômica. O Governo foi muito transparente quanto a isso e previu o resultado negativo com a inflação. Apesar disso, é inegável também que o Governo Federal tem feito tudo o que pode para recuperar economicamente o País sem ultrapassar o teto de gastos, limite que, aliás, é novidade no Executivo, haja vista que começou neste Governo. Sem contar os sucessivos boicotes de parlamentares e do STF, a guerra de narrativas propostas pela imprensa que sabota Bolsonaro tentando minar uma reeleição. Ou seja, não dá pra dizer que a inflação é apenas culpa do Bolsonaro.
*JPNews/ Gazeta do Povo/Panflix
Imagem Google
ES – 12/01/2022