Judoca e nadador na adolescência, por conta de melhorar o seu condicionamento físico para as competições ele iniciou na musculação. Foi assim que o então aprendiz de eletricista, Sérgio Delegá, pegou gosto pela atividade física e se apaixonou por esportes. Antes de terminar os estudos ele já estagiava em academias em Salto onde vivia com a família.

Em 1996, já formado na universidade, começou a trabalhar na Performance Academia de Indaiatuba. Mais tarde, ingressou na Fit Work e no Hotel Vitória. Assim, experiente nas aulas mais focadas no aluno como individuo, em 2007 decidiu trabalhar só como personal trainer.

“Desde o início da minha carreira até hoje, a maioria dos meus alunos é de uma faixa etária acima de 40, que busca qualidade de vida, condicionamento físico, reabilitação pós-cirúrgica e traumas, o que desde aquela época me fez enxergar um foco diferente para a minha profissão. Então, passei a trabalhar em parceria com médicos, nutricionistas e fisioterapeutas para atender bem esse público que buscava e ainda busca algo mais do que apenas estética”, conta o treinador.

Em 2012 inaugurou próprio estúdio: ProEvolution. Hoje, a ProEvolution conta com uma academia bem formada, equipamentos adequados e um espaço pilates para atender uma demanda diferenciada que foi crescendo ao longo dos 26 anos de experiência.

MUDANÇAS QUE VIERAM COM A PANDEMIA

A pandemia não mudou muito a vida do treinador, a não ser por um período maior de reclusão. “Foi um tempo de readaptação e abandono de velhos hábitos, mas foi uma mudança mais pessoal porque não perdi nem alunos, nem familiares e nem amigos para COVID-19. Isso sim seria uma grande mudança na minha vida”.

Pessoalmente, Sérgio aprendeu algumas coisas que contam muito. “Ser ainda mais resiliente, essa é um das palavras da nova era pós-pandemia: Resiliência. Porém, comecei a conhecê-la em 2015 depois de um grave acidente de moto em que eu renasci. Por muitos meses eu não sabia se iria acordar bem no dia seguinte. Mas a minha fé, que cresceu ainda mais nessa época, me capacitou a ser quem sou hoje e como encarei esse período de mudança”.

Minha reabilitação foi um milagre que só dependeu de mim e da minha fé. E eu me curei, com muita dor e muito esforço eu aprendi o que é ser resiliente, e isso me preparou para seguir com a vida – coloca a pandemia nessa conta. E o melhor, o tempo que tive para família, os amigos e Deus. Afinal, a gente tem de saber trabalhar o tempo e viver o presente como ele é: UM PRESENTE.

PROEVOLUTION

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ES – 01/02/2021