Cuba, Nicarágua, Bolívia, Honduras, China, Corea do Norte, Rússia, Irã, Palestina, Quatar, Sérvia, Madagascar e outras ditaduras menos conhecidas fazem parte da lista de países que reconheceram o governo de Nicolás Maduro, cuja cédula de votação trazia 13 fotos do ditador e 03 de seu adversário Edmundo Gonzáles.

Na conta das urnas divulga pelo TRE venezuelano, Maduro teria 51,2% dos votos contra 44% de seu adversário. Em contra partida, a população tomou conta das ruas mesmo sob a ameaça de maduro de um “banho de sangue”. A ditadura de Maduro já da conta de 13 mortos e 749 presos por protestarem contra o resultado das urnas.

A instituição norte-americana The Carter que já observou 124 eleições em 43 países, garante que esse pleito não pode ser democrático. O órgão criticou a falta de transparência no processo e aguarda as atas da eleição que também podem descartar a transparência do órgão que controla as eleições naquele país.

Segundo a Carter, o processo eleitoral ocorreu em um ambiente de restrições as liberdades dos políticos, das organizações, da sociedade civil e das comunicações que tiveram dificuldades de acesso às informações.

Contudo, o presidente Lula (PT) reconheceu a eleição de seu parceiro Maduro e disse ainda que foi um processo “normal e tranquilo”.

O diplomata Milos Alcalay, embaixador da Venezuela no Brasil desde 1997, manifestou preocupação com a declaração de Lula. “São declarações muito pró-Maduro. Parece que Lula é porta-voz de Celso Amorim, não o contrário. Suas declarações são muito preocupantes.”. Alcalay declarou ainda que “os tribunais estão cooptados na Venezuela”.

Enquanto isso, os venezuelanos seguem em protesto nas ruas das principais cidades apoiados pelos políticos contrários aos resultados e que estão sendo presos pela milícia de Maduro.

Qualquer semelhança com o Brasil, não é mera coincidência.

*Oeste e Gazeta do Povo

*Imagem Google