SÃO 28 DIAS SEGUIDOS EM INDAIATUBA SEM ÓBITOS POR COVID-19
janeiro 11, 2022HÓRUS CONSERVAÇÃO PATRIMONIAL E UMA EQUIPE DE PRESTADORES BEM PREPARADA
janeiro 11, 2022Neste mês, é comemorado o Janeiro Verde, que busca conscientizar a população sobre a importância da prevenção ao HPV.
Risco estimado do tumor é de 16,35 registros a cada 100 mil mulheres; maior parte dos diagnósticos é causada pela infecção persistente de alguns tipos do papilomavírus humano.
Para cada ano do biênio 2020-2022, o Brasil deve registrar quase 17 mil casos de câncer de colo de útero. A consultora de vendas Gilza Olioti conta que quando estava grávida de quatro meses, em 2018, procurou um médico imediatamente após ter um sangramento. Antes de descobrir que a Maria Julia estava vindo, um Papanicolau já tinha apontado uma ferida no útero. Exames complementares deram o diagnóstico: um câncer de colo de útero. “Tinha a possibilidade de interromper a minha gestação para já fazer uma cirurgia, retirar o meu útero, porque pelo tamanho que eles perceberam já estava um pouco avançado. Ou fazer quimioterapia grávida, caso eu não optasse pela interrupção. Eu optei por fazer a quimioterapia correndo todos os riscos de mortes. Com 32 semanas de gestação nós retiramos a Maria Júlia para eu continuar o tratamento, porque a quimioterapia dá para fazer grávida, a radioterapia não.”
O câncer de colo de útero é um dos mais frequentes tumores na população feminina. Ao contrário de Gilza, a maior parte dos casos é causada pela infecção persistente de alguns tipos do papilomavírus humano (HPV). O número de casos novos da doença no Brasil é de 16.710, com um risco estimado de 16,35 casos a cada 100 mil mulheres. Neste mês, é comemorado o Janeiro Verde, que busca conscientizar a população sobre a importância da prevenção ao HPV. O ginecologista do Hospital Sírio-Libanês, Alexandre Pupo, lembra da necessidade de acompanhamento e os métodos mais eficazes. “A utilização de preservativo na relação sexual, o sexo seguro, a vacinação dos nossos jovens para evitar que o HPV consiga evoluir no corpo e, uma vez que o HPV se instale, a utilização de métodos de seguimento. Frente à presença de alguma lesão seja identificada e tratada”, afirmou.
Depois de muitos tratamentos, diversas idas e vindas, procedimentos e até uma vaquinha online de R$ 110 mil para bancar uma cirurgia de última hora, Gilza continua fazendo acompanhamento do tumor. Ao compartilhar sua história, ela fez um apelo a todas as mulheres. “O câncer é muito silencioso. Falo para todo mundo fazer o máximo possível de exames, porque quando você começa a sentir alguma coisa é porque ele já está impactando muito o seu corpo, que foi o meu caso.”
O TATAMENTO CONTRA O CÂNCER EM INDAIATUBA
A Secretaria Municipal de Saúde comanda o CIO – Centro Integrado de Oncologia- Luci Clea Silva – que funciona no antigo Mini Hospital, no Jardim Morada do Sol. Mesmo em pandemia, os procedimentos de oncologia cirúrgica, oncologia clínica e onco-hematologia ultrapassam os 4.000 atendimentos por ano entre consultas, laringoscopias, biópsia de mama, biópsia de medula óssea.
Recentemente, Indaiatuba recebeu uma equipe técnica do Governo do Estado de São Paulo que concedeu aval para o início dos procedimentos de quimioterapia e cirurgias oncológicas na cidade. Com o custeio estadual, desde setembro, Indaiatuba faz parte da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia).
A média mínima de atendimento no CIO é de 650 cirurgias e 5.300 sessões de quimioterapia por ano. Os pacientes oncológicos da cidade foram inseridos no Sistema de Regulação Cross e regulados pela Rede Hebe Camargo com referência regional que priorize os munícipes de Indaiatuba.
*Jovem Pan News / AIPMI
ES – 11/01/2021