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setembro 22, 2022A Organização Pan-Americana de Saúde emitiu um comunicado nesta quarta-feira, 21, onde manifesta preocupação com a baixa cobertura vacinal brasileira para o combate contra a poliomielite e ressalta que o país corre um risco alto de ter um novo surto da doença. A queda na imunização é a menor desde 1994, com apenas 79% do público alvo que se imunizou. Além do Brasil, países como a República Dominicana, o Haiti e o Pery foram alvos do alerta. Kathy Hochul, governadora de Nova York, declarou neste mês estado de emergência para aumentar os esforços na vacinação da população local para impedir que a poliomielite se espalhe após o vírus ser detectado em amostras de esgoto. Londres e Jerusalém também passaram por situações semelhantes. Com uma consequência de paralisia irreversível, a doença pode ser facilmente prevenida através de vacinas disponibilizadas desde 1955. Sem cura conhecida, três injeções produzem quase 100% de imunidade contra a doença. A população mais suscetível a ter a doença e manifestar suas complicações são as crianças de até cinco anos de idade. De maneira assintomática, a infecção também pode causar febre e vômitos. Uma a cada 200 infecções leves resultam numa paralisia irreversível, onde até 10% não resistem e morrem.
EM INDAIATUBA
A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Multivacinação segue em Indaiatuba até 30 de setembro, assim como em todo Brasil. Seguindo o ofício circular nº 197/2022 do Ministério da Saúde (MS), a Campanha segue até o último dia do mês de setembro em todo território nacional, em virtude à baixa adesão na cobertura vacinal em todo país.
Em Indaiatuba, dados das prévias enviadas pela Secretaria de Saúde do município na última quarta-feira (14), apontam uma cobertura de 59,8% contra Poliomielite, quando a meta do governo federal é de 95%, que neste momento o Brasil tem como média 35%. Ao todo, no município, 7.863 crianças de 1 a 4 anos já receberam o imunizante, de um total de 13.158 crianças possíveis.
A vacinação da poliomielite previne contra a paralisia infantil, causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3. Neste ano, essa imunização está sendo direcionada para crianças de 1 a 4 anos, independente do esquema vacinal da pólio.
A doença, erradicada no país a mais de 20 anos já foi muito temida. Ela pode atacar o sistema nervoso e, em poucas horas, deixar alguém paralisado. No Brasil, o último caso de paralisia infantil foi detectado em 1989. Em 1994 o país ganhou o certificado de erradicação.
Porém, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é um país com alto risco do retorno da poliomielite em função das baixas coberturas vacinais.
A Campanha de Multivacinação também foi prorrogada e segue disponível nas unidades básicas de saúde de Indaiatuba até 30 de setembro, para crianças e adolescentes com vacinas em atraso. Até este momento, 1.674 crianças (menores de um ano), compareceram e receberam as vacinas em atraso, entre elas, pentavalente, pólio inativada, rotavírus, pneumo10 e meningo C. Outras 3.696 crianças (maiores de 5 a menores de 15 anos) também atualizaram a caderneta de vacinas, entre esses imunizantes estão a pólio oral, tríplice bacteriana, tríplice viral – src, varicela, dupla adulto, meningite C, meningite ACWY e hepatatite B. É importante pontuar que a multivacinação não tem uma meta a ser cumprida, é apenas para atualização da caderneta de vacinas.
A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Multivacinação segue até 30 de setembro em todas as unidades básicas de saúde de Indaiatuba, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, exceto feriados. É obrigatório que o responsável apresente documento com foto de si e da criança, além da caderneta de vacina da pessoa a ser vacinada.
*AIPMI
ES – 21/09/2022