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Uma professora morta em São Paulo e 3 crianças, mais três adultos em Nashville, colocam em debate a violência sem motivo entre jovens, no mundo todo.
OPINIÃO: Passou da hora de se endurecer a lei para adolescentes e jovens que praticam ataques assassinos dentro de escolas e outros espaços públicos. Responsabilizar pais e familiares com prisão, e os autores com prisões mais longas deve fazer parte de uma política de segurança que poupe os cidadãos de bem de outros que não seguem as regras de convívio social. Pena de morte para crimes planejados e premeditados também é bem vinda. É preciso endurecer com os criminosos, independente da idade. Do contrário, as trágicas histórias de violência urbanas vão continuar acontecendo. Penas brandas como serviços comunitários não são justas, sequer educam. A grande maioria dos criminosos alega sempre os mesmo motivos (bullying, violência doméstica, vício em drogas e jogos de vídeo game…), nada que justifique a violência praticada. Com o emocional comprometido ou não, é óbvio que o que pessoas de bem esperam, é que esses assassinos sejam afastados definitivamente da sociedade.
NO BRASIL
O adolescente responsável pelo ataque a facadas, na Escola Estadual Thomazia Montoro planejava um atentado com arma de fogo. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, nesta segunda-feira, 27, em conversa com jornalistas. Segundo ele, em conversa informal com policiais militares e civis, durante o atendimento à ocorrência, o estudante de 13 anos admitiu que “planejava fazer um atentado com arma de fogo, mas não conseguiu”. “Todos nós lamentamos essa tragédia”, disse Derrite. O ataque aconteceu na manhã desta segunda, na Vila Sônia, na Zona Sul da cidade de São Paulo e atingiu quatro professoras e dois alunos, sendo que uma pessoa morreu. A vítima foi identificada como a professora Elizabete Terreiro, 71. Outros quatro feridos foram encaminhados aos Hospitais das Clínicas, Bandeirantes, Universitário e São Luís e não correm risco, informou o secretário de Educação, Renato Feder.
Os secretários também mencionaram o histórico de violência envolvendo o autor do ataque. Segundo eles, o estudante de 13 anos, que havia começado no colégio em 15 de março, também “teve problemas de violência em outra escola”. Na semana passada, já na Escola Estadual Thomazia Montoro, o garoto teria se envolvido em um conflito após praticar bullying, ao chamar um colega como “macaco”. Durante a confusão, ele teria dito a colegas que cometeria um ataque. Com isso, a diretora do colégio tinha um horário marcado nesta segunda para conversar com o aluno, mas o atentado aconteceu antes.
O adolescente foi apreendido pela Polícia Militar. Com ele, foram apreendidas uma faca, uma tesoura e um celular. Nas redes sociais, o menor deixou uma mensagem antes de cometer o ataque, dizendo que esperou pelo momento por sua “vida inteira”. “Irá acontecer hoje. Esperei por esse momento minha vida inteira. Tomara que consigo alguma kill pelo menos, minha ansiedade começa a atacar por causa disso. Enfim… me desejem boa sorte”, escreveu o responsável pelo ataque. Segundo Guilherme Derrite, seguidores que curtiram ou comentaram na publicação também serão investigados. “Sendo alguém com menos de 18 anos de idade, os responsáveis vão ser chamados para avaliar. Mais gente estava sabendo? Colaborou com essa ação? Será que os pais do garoto não tinham certo conhecimento? Tudo isso vai ser objeto de investigação da Polícia Civil”, disse o secretário de Segurança.
NOS ESTADOS UNIDOS
Uma mulher de 28 anos entrou em uma escola em Nashville, Tennessee, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (27), e matou 3 crianças e 3 adultos com armas de fogo, segundo a polícia local. A atiradora morreu em confronto com a polícia. Inicialmente, as autoridades disseram que a assassina parecia ser uma adolescente.
O porta-voz da Polícia Metropolitana de Nashville, Don Aaron, disse que policiais responderam a um chamado de um tiroteio às 10h13 da manhã no horário local. Ao chegar à escola, ouviram tiros no segundo andar. Lá encontraram a atiradora com dois fuzis e uma pistola.
Aaron confirmou que a atiradora foi morta às 10h27 em um confronto com policiais. Com ela, o total de mortos no incidente são 7 pessoas.
Tiroteios em massa tornaram-se comuns nos Estados Unidos, mas uma agressora do sexo feminino é altamente incomum. Apenas 4 dos 191 tiroteios em massa desde 1966, catalogados pelo The Violence Project, um centro de pesquisa sem fins lucrativos, foram realizados por uma mulher.
O prefeito de Nashville, John Cooper, disse no Twitter: “Em uma manhã trágica, Nashville se juntou à temida e longa lista de comunidades que experimentaram um tiroteio em uma escola. Meu coração está com as famílias das vítimas. Toda a nossa cidade está com você.”.
De acordo com o K-12 School Shooting Database, um projeto independente online, foram 89 tiroteios em escolas nos EUA até agora em 2023. No ano passado, houve 303 incidentes do tipo, o maior número de casos desde 1970, segundo os dados catalogados no projeto.
*JP – G1
*Imagem Google
ES – 27/03/2023