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julho 26, 2022O sexo ainda é tabu em muitas partes do mundo. A cultura sexual se divide em tradição e autoflagelo mesmo sendo um comportamento que se dá desde a era primitiva universal, já que antes de tudo, ele é utilizado para procriação. Porém, as curiosidades são surpreendentes. O que mudou, ao longo dos anos, foram os padrões e concepções acerca do tema, mas em muitas civilizações antigas, por exemplo, o sexo não era ligado ao casamento e nem ao âmbito privado. Ainda hoje, algumas comunidades isoladas têm costumes eróticos e ritos de passagem que podem assustar até os mais liberais.
Camboja
Na tribo Kreung, do Camboja, o divórcio é ilegal. Mas, as jovens têm muitas opções antes de escolherem o marido. Quando atingem a maioridade, os pais constroem uma pequena cabana para que elas possam ter relações sexuais com quem tiverem interesse. A cultura Kreung não possui o estigma do sexo antes do casamento e as meninas são incentivadas a dormir com o maior número de parceiros possível até encontrarem um marido.
Egito
Os antigos egípcios encaravam a sexualidade sem nenhum tabu e a consideravam uma parte natural da vida. Eles acreditavam que o fluxo do Rio Nilo era causado pela ejaculação de Atum, o deus da criação. Por isso, todos os anos, o Faraó liderava uma cerimônia em comemoração a esse deus, o que consistia em ir até a margem do Nilo e se masturbar publicamente. Depois, os outros homens presentes faziam o mesmo.
Grécia Antiga
Relações sexuais entre homens mais velhos e adolescentes eram comuns. O homem adulto era chamado de “erastés” e devia ensinar o sexo ao jovem, denominado “eromeno”, que tinha entre 12 e 18 anos. Porém, os gregos não aceitavam relações entre homens da mesma idade ou classe social, pois o sexo era visto como – um ato de poder – e quem ficava por baixo durante a relação perdia prestígio.
Himalaia
Algumas comunidades do Himalaia adotam uma prática conhecida como poliandria afetiva, quando todos os irmãos compartilham a mesma esposa. Eles fazem isso para não terem que dividir as terras da família a cada vez que um novo casamento é realizado e também para não encherem a comunidade de crianças (que comem, mas ainda não trabalham). E como descobrir quem é o pai de cada filho? A mulher que decide e a sua palavra quanto a isso é lei, ninguém discorda.
Havaí
Tradicionalmente, os nativos do Havaí adoravam seus próprios órgãos genitais, aos quais davam apelidos carinhosos. Além disso, tanto a realeza havaiana quanto os plebeus compunham “male ma’is”, canções que descreviam física e metaforicamente os órgãos sexuais e celebravam as futuras gerações que viriam. O cântico genital da rainha Lili’uokulani’s, por exemplo, falava de “Travessa”, sua genitália “brincalhona, que sobe e desce”.
Wodaabe
Na comunidade nômade Wodaabe, o primeiro matrimônio dos jovens é arranjado pelos pais na infância e eles devem se casar dentro da mesma linhagem. Mas, todos os anos, os homens da tribo celebram o festival “Gerewol”, quando pintam todo o corpo e dançam para impressionar as mulheres, em busca de uma esposa. Quando alguma delas se interessa, mesmo que já esteja casada, pode iniciar uma nova união e trocar de cônjuge. Esses são considerados os casamentos por amor.
Nova Guiné
Os Sambians, da Nova Guiné, acreditam que os garotos só se transformarão em fortes guerreiros se tomarem grandes quantidades de sêmen. Por isso, eles são separados de suas mães aos sete anos e levados para locais onde convivem apenas com outros homens por dez anos. Durante esse tempo, eles passam por rituais de “limpeza”, para removerem qualquer contaminação trazida pelas mulheres e são obrigados a ingerir o sêmen dos idosos.
Austrália
Nessa comunidade da Austrália, os homens passam por um agonizante ritual de iniciação. Primeiramente, o jovem passa por uma circuncisão realizada de forma primitiva, onde sente muita dor. Depois, ele deve comer o seu prepúcio. Quando a ferida é curada, o pênis é cortado verticalmente, na parte inferior, e o sangue que flui é jogado no fogo. Com esse ritual, acredita-se que o novo homem é purificado.
Depois desses exemplos, já podemos comemorar que somos brasileiros? A Hot Flowers se orgulha de poder contribuir para que a sua vida sexual seja deliciosamente divertida e cheia de bons momentos.
ES – 26/07/2022