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Na semana passada, em acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, orientou a população para que, por enquanto, não vacinassem crianças e adolescentes contra COVID-19, haja vista as denúncias de pacientes que haviam sido impactados com reações adversas e até relatos de óbitos. Como, naquele momento, não havia nenhum estudo comprovado de resultados positivos para essa faixa etária, apenas a indicação das farmacêuticas, a orientação, mesmo depois de alguns Estados já terem vacinado crianças e adolescentes, incluindo São Paulo, a orientação do ministério foi NÃO VACINAR.
Contudo, a semana se abre com as farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que produzem a vacina Comirnaty para o combate à Covid-19, anunciando o resultado de segurança e eficácia do imunizante para crianças entre 5 e 11 anos. Segundo comunicado enviado à imprensa, uma dose menor da vacina induziu uma resposta imune “robusta” na faixa etária. O ensaio de fase 2 e 3 contou com a participação de 2.268 participantes que tinham de 5 a 11 anos de idade. “Estes são os PRIMEIROS resultados de um ensaio fundamental de uma vacina Covid-19 nessa faixa etária”, diz a nota.
Além da explicação sobre dosagens (que podem ser lidas na matéria da Jovem Pan, Panflix), o comunicado afirma que a vacina foi bem tolerada, com efeitos colaterais geralmente comparáveis aos observados em participantes de 16 a 25 anos de idade. O presidente e CEO da Pfizer, Albert Bourla, aponta que a imunização do grupo é necessária ao passo que os casos da doença em crianças americanas cresceram nos últimos meses. “Desde julho, os casos pediátricos de Covid-19 aumentaram cerca de 240% nos EUA, enfatizando a necessidade de vacinação. Os resultados desses testes fornecem uma base sólida para a obtenção de autorização de nossa vacina para crianças de 5 a 11 anos de idade. E acrescentou: A disseminação da variante Delta acende um alerta ainda maior para a imunização da faixa etária”.
As farmacêuticas planejam submeter o pedido de uso emergencial da vacina em crianças à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos e a outras agências reguladoras “com urgência”. No entanto, no Brasil, a vacina da Pfizer já recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em adolescentes de 12 a 15 anos. Contudo, na última quarta-feira, 15, o Ministério da Saúde revogou a recomendação anterior da pasta para vacinação desse grupo. Na nota assinada pela secretária Rosana Leite de Melo, o argumento é de que a nova indicação foi feita com base em algumas premissas, dentre elas: a Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomendar a imunização de crianças e adolescentes; a evolução benigna de casos de Covid-19 em adolescentes, sendo a maioria assintomáticos ou oligossintomáticos; benefícios da vacina nesse público ainda não serem definidos com clareza; o risco, apesar de raro, de reações adversas; a redução na média móvel de casos e óbitos no Brasil. A decisão foi criticada por especialistas e alguns Estados como Rio de Janeiro e São Paulo que mantiveram a imunização de adolescentes.
OPINIÃO: Sejamos sensatos. A verdade é que, no Brasil, enquanto a política interferir nas decisões do Ministério da Saúde, não há segurança alguma, e orientação a ser seguida deve vir de Brasília, afinal, nenhuma das farmacêuticas que produzem as vacinas se responsabiliza pelos efeitos colaterais. Isso significa que, no futuro, os problemas advindos das vacinas serão de responsabilidade do SUS, cujas diretrizes nesse momento tem sido questionadas por políticos e magistrados sem responsabilidade alguma. Nesse contexto, os pais devem decidir sobre se vacinam ou não as crianças. EU NÃO VACINARIA.
*Imagens JP
ES – 20/09/2021