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junho 18, 2024‘Humilhação, vergonha e falta de respeito’, diz professor enforcado por aluno dentro de sala de aula em São Tomé, no Paraná.
Segundo Osmar, a agressão foi praticada após ele mexer na cadeira do aluno, que se recusou a se juntar à fila formada com os outros colegas. Com isso, se iniciou uma disputa pela cadeira e, em seguida, as agressões.
Nas imagens filmadas, o estudante aparece segurando o educador pelo pescoço. Ele está abaixado no chão, e, junto com outro aluno, tenta afastar o agressor, mas sem sucesso. A violência só foi interrompida com a chegada de um terceiro estudante.
O professor avalia a possibilidade de deixar a profissão e ainda não tem coragem de retornar a instituição de ensino. “Hoje eu não teria coragem de ir ao colégio. Não sei como será daqui 10 dias, 5 dias, porque vai passando o tempo e a gente vai analisando. Eu não sou só professor, faço outras coisas. Vou pensar muito bem se compensa passar por isso, se o salário compensa tudo isso. Mas hoje não tenho condição de voltar”, desabafa.
O caso foi encaminhado para a Vara da Infância e Juventude para apuração de ato infracional praticado pelo adolescente. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) afirmou por meio de nota que a equipe pedagógica do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Cianorte acionou o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitário (Bpec) e os pais do estudante.
Conforme a secretaria, o caso foi registrado na Ouvidoria e ao Departamento de Educação em Direitos Humanos. Ainda de acordo com a Seed, diariamente a equipe pedagógica conversa com alunos sobre a importância do respeito com os colegas e professores.
VIOLÊNCIA CONTRA PROFESSORES NAS ESCOLAS BRASILEIRAS
Levantamento global da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – coloca o Brasil entre os de índices mais altos do mundo no ranking das agressões contra professores – e que tem crescido nos últimos anos.
As violências mais comuns contra professores são: Agressão verbal (48%), assédio moral (20%), bullying (16%), discriminação (15%), furto/roubo (8%), agressão física (5%), e roubo ou assalto à mão armada (2%).
Avaliação: Na avaliação de especialistas em educação, devem ser criados mecanismos objetivos de controle destas situações que permitam identificar onde os casos de ataque estão ocorrendo e por que ocorrem. A identificação do agressor e sua punição legal são essenciais, porque a impunidade determina a força que o aluno tem, além de seu poder de manipulação da situação de violência dentro da escola com apoio de grupos de dentro e fora dela. Além disso, o bullying deve ser combatido por todos com campanhas de informação e esclarecimento e, no caso de reincidência, a expulsão do aluno da escola.
Alguns defendem ainda as escolas cívico-militares como solução para disciplinar os alunos e conter a violência, resgatando o respeito às hierarquias e o controle daqueles que vão à escola com outros objetivos que não sejam o de estudar e aprender.
Como exemplo, a Alesp – Assembleia Legislativa de São – aprovou, em 21 de maio, a criação de escolas cívico-militares no Estado, trazendo de volta o projeto cujo Governo Federal tentou cancelar. Encabeçado pelo governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos) o projeto também prevê a implantação desse modelo de ensino em colégios já existentes. A gestão militar será voltada às escolas com índices de rendimento inferiores à média estadual, sendo atrelada também a taxas de vulnerabilidade social.
Mas é pouco porque o problema é urgente, embora muitos sejam contra o projeto do governador. Contudo, o domínio marginal nas escolas tem provocado de violência à evasão. Os alunos têm desistido de estudar, afinal, enfrentar fechamento de escolas por tiroteio e se abrigar embaixo de carteiras já virou rotina em instituições próximas a comunidades que disputam o tráfico de drogas em todo País.
*AgênciaBrasil/Revista Oeste/ G1
*Imagem (escola segura) Google
ES – 18/06/2024