Após o anúncio de que o governo de transição deseja ajustar o orçamento público para incluir parte das promessas de campanha de Lula (PT) , a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann e o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, entraram em debate nas redes sociais sobre o assunto nesta quinta-feira, 3.

As negociações buscam incluir gastos extras de R$ 200 bilhões. O valor é necessário para cumprir a promessa de campanha de Lula em aumentar os valores dos programas de assistência social os tornando “mais generosos”, segundo o eleito,  e realizar investimentos “emergenciais” em infraestrutura e habitação. “O futuro governo do Lula está negociando com o Congresso um rombo de 200 bilhões no orçamento de 2023, ou seja, zero compromisso com o equilíbrio fiscal. O resultado será aumento da dívida, inflação e desvalorização do Real. Onde estão os críticos???”, escreveu Mourão no Twitter. Em resposta ao ataque.

Gleisi apontou incoerência no posicionamento do senador. “Declaração de Mourão é no mínimo desonesta, nem bem acabamos de iniciar a transição e estamos negociando a pauta que interessa ao povo trabalhador. Onde ele estava durante a farra do orçamento secreto e o uso perdulário e ilegal da máquina pública nas eleições?”, questionou.

OPINIAO: Porém, Gleisi, equivocada, esquece que o povo conhece a necessidade que o “Orçamento Secreto”, apelido dado pelo PT, durante a campanha as Emendas Parlamentares, devem continuar para que o partido e o novo presidente consigam somar apoio na Câmara e no Senado, que em 2023 terá maioria conservadora. Além disso, as negociações criticadas pelo PT em campanha, sobre a necessidade de se negociar “políticas públicas” com o centrão, deve ganhar um peso de ilegalidade visto o que aconteceu no passado com o Mensalão e o Petrolão coordenado pelos funcionários públicos nomeados por Lula. Mas, tudo bem, o povo deve fazer o “L” e pagar a conta apresentada pela militância, vista nos últimos 4 anos.

ES – 04/12/2022