FAMÍLIA SILVA É HOMENAGEADA NA INAUGURAÇÃO DO NOVO NÚCLEO ESPORTIVO DE INDAIATUBA
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setembro 8, 2022Até a carta de Pero Vaz de Caminha descreve que entre as maravilhas que encontrou ao avistar Brasilis, a terra prometida, estavam as “muito formosas índias, tão gordas e tão belas, com suas ancas largas”.
O antropólogo brasileiro, Gilberto Freyre, creditado como um dos poucos capazes de explicar algumas das complexas nuances culturais do Brasil, sugeriu que ideias brasileiras em torno de bumbuns perfeitos veem desde colonização. A bunda como uma obsessão cultural duradoura foi apresentada em 1984, quando Freyre detalhou uma explicação de 26 páginas, sobre o que ele chamou de “preferência nacional”. Os colonizadores portugueses muitas vezes se misturaram, à força, com mulheres escravizadas de ascendência indígena e africana, o que deu origem a bumbuns brancos e também avantajados. Esta idealização cultural de um bumbum mais arredondado se manteve até meados do século 20, quando se tornou um tema de discussão da cultura pop.
No início da década de 1960, alguns dos músicos mais famosos do Brasil se voltaram para a parte traseira das brasileiras como forma de inspiração. Manuel Bandeira e Vinícius de Moraes inventaram a expressão “latifúndio dorsal” para descrever a parte traseira feminina ideal – um termo que fala muito sobre o tamanho e os valores atribuídos às bundas das mulheres. Já com Tom Jobim, Vinicius de Moraes se inspirou na mesma fonte para o que é indiscutivelmente uma das canções mais famosas do Brasil: “Garota de Ipanema”.
Nádegas femininas idealizadas se proliferaram na cultura pop brasileira durante as décadas de 70 e 80. Duas dançarinas em particular, Gretchen e Rita Cadillac, estavam entre as primeiras artistas a conquistar a fama por seus trazeiros, lutando rotineiramente para serem conhecidas como “Rainha do bumbum do Brasil”. E mais recentemente, o hit da cantora Anitta, “Envolver”, que tem letra e vídeo centrados nos intrincados movimentos do quadril da artista, é mais uma prova disso.
DE INDAIATUBA PARA O MUNDO
Gabriela Tavares 38 anos, nasceu em São Paulo Capital, mas vive em Indaiatuba desde os 12 anos. Foi modelo até bem pouco tempo, representando a cidade em diversos eventos, com sua simpatia e beleza. Há pouco mais de seis anos, Gaby, como é mais conhecida; por influencia de seu personal, passou a treinar forte e a representar a cidade como atleta profissional de Fisiculturismo na categoria Wellness. Com determinação, acabou por conquistar nove prêmios em torneios nacionais e internacionais, sendo o último, Campeã Muscle Contest Master Brasil 2020 – Campeã Overall Muscle Contest, se tornando assim, Atleta Profissional da NPC.
“Bumbum é só um detalhe num corpo considerado perfeito”, opina Gaby. “Ser
fisiculturista é uma escolha que exige muita dedicação e acaba ocasionando
mudanças na rotina e vida social de um atleta. Deixei muitas coisas em segundo plano para me dedicar 100% ao esporte que amo. Assim, quando decidi competir como fisiculturista, tive de esquecer aquele prazeroso churrasco com os amigos, aquela balada do final de semana, além dos almoços e encontros familiares… Ou seja, anos de sacrifícios para me manter na dieta, firme no treino e no propósito de crescer profissionalmente para conquistar minha tão esperada vaga para o evento Olympia em Las Vegas – o maior campeonato que existe na modalidade”, conta Gaby.
A atleta destaca ainda, que o bumbum das brasileiras é referência de estética para o mundo todo, e sequer tem comparação com os das mulheres de outros países. “Particularmente, eu acho a parte mais bonita do corpo feminino. Estética, beleza, perfeição, vaidade. Se antes eram as mulheres que se dedicavam a exercícios específicos para fortalecê-los, hoje, as formas e curvas do “derrière” masculino também ganharam expressiva atenção. Brincadeiras à parte, bumbum bonito e perfeito requer um esforço maior em se estar bem com você mesmo. Como? Conservando uma rotina saudável com alimentação regrada e exercícios físicos; evitando refrigerantes e doces, vivendo com bom humor e motivação, fazendo o que se gosta e com quem se gosta, consolidando dessa forma, uma vida ideal como uma vida equilibrada, até porque, saúde vem antes de beleza”, resumi Gaby.
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*Imagens autorizadas da própria atleta
ES – 05/09/2022