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outubro 11, 2021A Polícia Federal cumpriu quinta-feira, 7, mandado de busca e apreensão em um endereço de Tatiana Garcia Bressan, ex-estagiária do gabinete do ministro Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF). A ex-funcionária também presta depoimento à PF. A ação ocorre por ordem do ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news. Ele tomou a decisão após uma reportagem da Folha de S.Paulo revelar que Tatiana passava informações ao jornalista Allan dos Santos, que serviriam ao seu blog de notícias, investigado no mesmo inquérito. Mensagens obtidas pela PF mostram que ele pediu que a estagiária atuasse como “informante” no gabinete de Lewandowski. Tatiana teria respondido: “Será uma honra. Estou lá kkk”. Segundo a PF, a ação tem como objetivo “investigar crimes praticados mediante a propagação de notícias falsas, denunciações caluniosas, ameaças e infrações que podem configurar calúnia, difamação e injúria contra os membros da Suprema Corte e seus familiares.”.
OPINIÃO: A atitude de Tatiana pode não ser muito moral, mas fontes são armas usadas pela imprensa para um jornalismo investigativo que pode salvar a sociedade de figuras corruptas e criminosas instaladas dentro de instituições. Se não fossem as fontes, casos como a Lava Jato, montes de dinheiro em cuecas, desvios na Petrobrás e até casos famosos que viraram filme americano, não teriam sido denunciados e colocado os autores na cadeia. Fontes são fundamentais para o jornalismo, consequentemente para polícia. Afinal, o que uma simples estagiária, com acesso ilimitado a ligações e documentos confidenciais, revelou de tão importante que pudesse ser considerado Fake News, ou tão verdadeiramente comprometedor para que o STF queira Tatiana presa?
ES – 08/10/2021