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O mercado financeiro brasileiro fechou no campo positivo nesta quinta-feira, 9, puxada pela forte valorização dos ativos após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) divulgar uma declaração à nação sinalizando trégua na tensão em Brasília. Em nota, o chefe do Executivo afirmou que nunca teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes” e que as falas proferidas nas manifestações de 7 de Setembro “decorreram do calor do momento”. Até próximo das 16h30, o dólar registrava queda de 0,37%, mas intensificou a desvalorização e fechou com recuo de 1,85%, cotado a R$ 5,227. A divisa chegou a bater a máxima de R$ 5,335, enquanto a mínima não passou de R$ 5,194. Já o Ibovespa, referência da Bolsa de Valores brasileira, inverteu o sinal e passou de queda de 0,52% para alta de 1,72%. O movimento fez o pregão disparar da casa dos 112 mil pontos para fechar em 115.360 pontos. O pregão da quarta-feira, 8, havia encerrado com forte queda de 3,98%, aos 113.412 pontos.
Em nota, o presidente reiterou o seu respeito “pelas instituições da República. Enquanto isso, no STF, o ministro Alexandre de Moraes, a quem Bolsonaro havia chamado de “canalha” há dois dias, suspendeu a análise de um pedido para que o Conselho Superior do Ministério Público abrisse processo contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, por prevaricação. O conselho é o órgão do Ministério Público responsável por investigações contra a Procuradoria da República (PGR). A notícia-crime havia sido apresentada pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e também denunciava o vice-procurador-geral, Humberto Jacques de Medeiros, e a subprocuradora Lindora Araújo, principais auxiliares de Aras. A entidade de imprensa acusou Aras por, supostamente, proteger o governo federal e a família do presidente Jair Bolsonaro de investigações. O ministro argumentou que os fatos relatados já tinham sido arquivados em outro pedido de investigação, feito por um grupo de senadores. Eles acusavam o procurador-geral por se omitir diante dos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral, de não defender o regime democrático e não fiscalizar o cumprimento da lei no combate à pandemia.
OPINIÃO: A trégua é resultado de um suposto acordo que deve recolocar os Poderes em seus devidos lugares e tornar o País governável para o presidente eleito democraticamente. Até porque, os brasileiros não suportariam um Estado de Sítio ou uma guerra civil. Bolsonaro é obrigado a seguir a Constituição e obedecer o STF para manter a ordem.
Pelo que se tem ouvido e lido de seus apoiadores, o acordo de “resiliência”, envolve o retorno às discussões sobre as Reformas Administrativas e Fiscal, além de projetos que preservem as liberdade de expressão e monetização dos canais de comunicação, além do perdão a cidadãos que haviam sido presos sem o devido trâmite legal. É possível também que as discussões sobre o Voto Impresso Auditável ganhem uma nova pauta no Congresso e no Senado. Ainda segundo Michel Temer, que foi convocado a alinhavar o acordo e promover a trégua, daqui para frente não haverá mais risco de tensão entre os Poderes, e o povo nas ruas foi determinante para dar o suporte necessário a Bolsonaro para garantir isso. Vamos aguardar…
*JP / Revista Oeste
<span;>ES -10/09/2021