OS ÍNDICES QUE O BRASILEIRO DEVERIA CONHECER E QUE EMPURRAM O BRASIL PRA FRENTE
agosto 2, 2021OPINIÃO: VERGONHA ALHEIA DESSES SENADORES
agosto 3, 2021Se queremos respeitar o esporte como profissão e o esportista como trabalhador, deveríamos olhar para os japoneses, chineses, americanos e russos, com outros olhos. Eles são os verdadeiros vencedores. Para conseguir se manter no esporte e ganhar a vida com ele, o esportista tem de buscar o ouro, prata e bronze é premio de consolação, nem é comemorado. O medalhista passa 16 horas treinando e 24 horas fazendo dietas, exercícios físicos e meditação. Eles não bebem, não fumam, alguns nem tem vida própria ou fazem sexo. Nas horas vagas eles estudam para manter as bolsas e patrocínios. É assim que se mantém e mantém a família, já que não tem um trabalho normal. Ou seja, é uma escolha de vida que dura pouco e quando acaba praticamente aposenta. É preciso inclusive ser inteligente e focado para trabalhar os ganhos. Tudo isso tende a afetar o emocional, alguns até desistem no meio do caminho ou no auge da carreira, vide a ginasta Simone Biles, que deixou o ouro para a brasileira Rebeca Andrade. Não vejo os competidores brasileiros com esse tipo de futuro, pelo menos, não a maioria… Os estrangeiros são educados para ganhar até o corpo não suportar, os brasileiros para competir e comemorar o esforço como se fosse o único com os aplausos de uma torcida penalizada e não crítica, o que descredibiliza o ganho e desmotiva a dedicação e a continuidade. No esporte e na vida, essa atitude quase nunca leva a algum lugar.
ES – 03/08/2021