Para a imprensa que compactua com o partido, a credibilidade do PT e de seus aliados políticos foi maculada pela corrupção e pela recessão do governo de Lula. Para os veículos conservadores de mídia, além da corrupção, do aumento de impostos, dos gastos desnecessários do governo e das dívidas em trilhões – acumulados, e que levaram o País de volta à inflação, esta foi a maior derrota do PT desde a redemocratização, fazendo com que o partido atravesse uma crise maior e eminente na falta de um sucessor para Luiz Inácio Lula da Silva, que parece, definitivamente, ter perdido o rumo.

O resultado das eleições para prefeito mostra os efeitos de tanto desgoverno. No Nordeste, berço da grande maioria de eleitores de Lula, o PT ganhou em apenas duas capitais, e ficou em nono lugar no País, em número de prefeituras.

Na disputa entre PT de Lula e PL de Bolsonaro, o ex-presidente levou a melhor com 2.673 prefeituras conservadoras, contra 752 da esquerda. Uma lavada que há muito não se via.

Bolsonaro tem feito bem o seu trabalho de campanha, viajando pelo País com o apoio de seu partido. E embora enfrente muitas críticas de eleitores mais radicais como aliado de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, fica cada vez mais difícil para o PT e o sistema barrar Bolsonaro como candidato à nova presidência do Brasil em 2026.

Segundo o editorial do Jornal O Estado de São Paulo: “Olhando para as eleições de 2026, Lula sempre será um candidato forte, mas está envelhecido em idade e ideias”. Ainda segundo o jornal, “as moedas com o centrão minguaram, e este grupo está sempre pronto para migrar para onde estiverem as preferências do eleitorado, e elas apontam para direita”.

È vero! Oremos…

*Informações Revista Oeste – imagem Google

ES – 29/10/2024